Secretaria de Educação e Sesc encerram formação para professores

Parceria entre SEE e SESC beneficiou educadores em seis municípios (Foto: Astorige Carneiro)
Parceria entre SEE e SESC beneficiou educadores em seis municípios (Foto: Astorige Carneiro)

Realizada no Estado desde junho, chegou ao fim no último sábado, 19, no prédio do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Rio Branco, a formação continuada para profissionais da educação que atuam na escola Sesc e nas redes estadual e municipal de ensino.

Além da capital, os encontros contemplaram educadores de Brasileia, Feijó, Plácido de Castro, Senador Guiomard e Xapuri. As oficinas foram organizadas pela Coordenação em Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), debatendo sobre as Leis 10.649 (2003) e 11.645 (2008), que preveem o ensino de história afro-brasileira e indígena nas escolas.

Jeliaida Gonçalves, professora de ensino fundamental e participante da oficina (Foto: Astorige Carneiro)
Jeliaida Gonçalves, professora de ensino fundamental e participante da oficina (Foto: Astorige Carneiro)

Maria do Socorro Pena, coordenadora de educação complementar do Sesc, explicou que a ação faz os educadores refletirem sobre como as questões étnico-raciais devem ser trabalhadas em sala de aula. “O debate é necessário para que as leis sejam devidamente cumpridas, reforçando a diversidade pela qual o Brasil é conhecido”, disse.

“Esse encontro é muito proveitoso para os professores, principalmente os do ensino infantil, que ajudam, desde cedo, a estimular o conhecimento sobre o que é diferente, sobre como a união de vários povos e culturas integra a história do Brasil”, relatou a professora de ensino fundamental Jeliaida Gonçalves.

Para Izis Melo, representante da SEE, o sucesso da parceria com o Sesc já rende planos para a continuidade da formação continuada. “Já estamos trabalhando para que as oficinas aconteçam em 2016, criando novas possibilidades para metodologias que promovam os trabalhos relacionados à diversidade cultural”, afirmou.

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