Ao transformar o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor em Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/Acre), o Governo do Estado o tornou autarquia, portanto, autônomo. Com isso, reconhece a importância do órgão, que representa e valoriza o consumidor, gerencia questões e chega a resolução do impasse em 99% dos casos.
Os bons êxitos em negociação dos acordos, na busca do entendimento das duas partes, ocorrem devido ao respeito conquistado junto às empresas, uma vez que o Procon tem poder de fiscalização.
Nisso, o cadastro organizado pelo Procon, contendo reclamações registradas pelos consumidores contra empresas prestadoras de serviços é um importante instrumento para manter imagem de resolutividade do órgão, já que nenhuma empresa deseja estar incluída nele.
A ação da autarquia vai mais além e inclui a aplicação de sanções que podem resultar em multas, recolhimento de produtos e até fechamento do estabelecimento.
O diretor presidente do agora Instituto Procon, André Gil, reconhece o olhar sensível que o Governo do Estado teve para o órgão que desempenha tão importante papel junto aos cidadãos como um todo.
“Agora, transformado em autarquia pelo Governo, teremos autonomia no poder de decisão pra investimentos que melhorem cada vez mais a prestação de serviços junto aos consumidores”, adiantou André Gil.
Atendimentos complexos
Cada atendimento dura em média mais de uma hora e se o consumidor tiver pendências com mais de uma empresa, como é o caso de quitações de financeiras, esse tempo vai pra mais de duas horas.
Os serviços de telefonia representam a maior procura e o maior tempo de atendimento. A demanda de tempo ocasiona as filas e torna o corpo funcional sempre insuficiente para atender. Há dias que o corpo funcional, incluindo os que desempenham funções burocráticas reforçam o atendimento, que é corrido de 7h30 às 15h30.
“Mesmo contando com o reforço de servidores de outros setores, ainda há acúmulo de demandas”, lembrou a coordenadora de atendimento, Elissandra Silva.
