Trotes prejudicam trabalho das forças de Segurança

Em 2014 o Ciosp registrou uma média de 24 tentativas de trote por dia (Foto: Andrey Santana)
Em 2014 o Ciosp registrou uma média de 24 tentativas de trote por dia (Foto: Andrey Santana)

Um dos problemas mais comuns enfrentados pelos serviços públicos de emergência dos bombeiros, polícias Civil e Militar, e também o Serviço Móvel de Urgência (Samu) são os trotes. Além de ser crime, isso pode colocar vidas e patrimônios em risco no caso de uma ocorrência real no mesmo momento. Em 2014, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) registrou mais de nove mil tentativas de trotes.

“Os trotes são um problema antigo enfrentado pelos órgãos de segurança. Quem pratica este tipo de “brincadeira” comete crime, pois viola de forma direta a lei”, explicou o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias. A legislação diz que “provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”.

Farias acrescenta ainda que ao atender uma falsa ocorrência, a polícia pode acabar deixando de suprir assistência a um incidente real, o que acaba colocando a vida de inocentes em perigo. Com a polícia ocupada em atender trotes, bandidos podem encontrar espaço para prática de crimes com facilidade de fuga. Quem pratica trotes, portanto, colabora diretamente com a criminalidade.

Para que o cidadão possa vir realizar uma denúncia, seja ela qual for o gênero (agressão, assalto, entre outros crimes), o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) dispõe do Disque Denúncia 181, canal específico para denúncias anônimas, 193 central de atendimento específica do Corpo de Bombeiros, Além da Central 190, que registra ocorrências policiais.

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