Tripulantes falam sobre as dificuldades do resgate no meio da Amazônia

Tripulantes do Acre e de Rondônia explicaram como foram feitas as buscas (Foto: Andrey Santana)
Tripulantes do Acre e de Rondônia explicaram como foram feitas as buscas (Foto: Andrey Santana)

No fim da tarde desta segunda-feira, 8, os tripulantes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Grupo de Operações Aéreas de Rondônia (GOA), estiveram reunidos no Comando-Geral do Corpo de Bombeiros do Acre. Os agentes de segurança explicaram as dificuldades de acesso ao local do acidente que vitimou um grupo de pescadores acreanos no Rio Ituxi, Amazonas.

O local da tragédia está situado no território de Lábrea, no Amazonas, mas o acesso se dá pela BR-364, em Vista Alegre do Abunã, no Estado de Rondônia. Além disso, são mais 114 quilômetros de ramal, o que dá um total de mais de sete horas de carro de Rio Branco ao ponto.

“Levaríamos dias para concluir a missão e corríamos o risco de nem encontrar as vítimas. O helicóptero foi fundamental para esse resgate, pois gastamos apenas uma hora de voo para chegar ao local do acidente. Isso só foi possível graças à compreensão e dedicação do secretário de Segurança e do governador”, disse o major Cleyton Almeida, bombeiro e piloto do Ciopaer.

Tripulantes do Acre e de Rondônia explicaram como foram feitas as buscas (Foto: Andrey Santana)
Hárpia 01 economizou tempo nas ações de busca e resgate dos bombeiros (Foto: Divulgação Ciopaer)

Foram mais de dois dias de trabalhos intensos, totalizando 16 horas de mergulho e buscas feitas pelas equipes do Corpo de Bombeiros do Acre e de Rondônia. O helicóptero da Segurança Pública do Acre, o Hárpia 01, realizou quatro viagens para levar os primeiros mergulhadores e realizar os traslados dos três pescadores que foram vítimas fatais do acidente.

“Eu me deslocar até aquele local no meio da floresta, sem saber quem ia encontrar, e trabalhar ao lado de uma coirmã, sem nenhuma discrepância operacional, foi muito bom. As equipes do Acre e de Rondônia se entenderam perfeitamente”, disse sargento o Servanildo de Oliveira, mergulhador e tripulante do GOA de Rondônia.

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