Um tratamento de uma enfermidade, seja ela qual for, não se resume em consultas exames e medicamentos, mas também em levar ao paciente um pouco de carinho e alento, pois estudos comprovam que o sorriso pode ser considerado um remédio bastante eficaz.
Pensando nisso, o governo do Estado, por meio da diretoria de humanização da Secretaria da Gestão Administativa (SGA), desenvolveu na manhã desta quinta-feira, 19, a oficina “A Arte do Riso no Ambiente Hospitalar”, através do Projeto Arte e Cura, ofertada aos servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Via Verde, em Rio Branco.
Cerca de 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos, participaram das atividades lúdicas e técnicas de desenvolvimento da percepção corporal, ampliando suas possibilidades comunicativas, interpretativas verbais e não verbais.
“O projeto foi implantado na UPA do Segundo Distrito em dezembro do ano passado. A atividade de hoje visa coroar os trabalhos desenvolvidos pela equipe de humanização em levar atividades lúdicas que vão desde contação de histórias, músicas, pinturas e outras ações que envolvam pacientes e servidores”, declarou a representante da Diretoria de Humanização da SGA, Jucelia Moreira.
Para o secretário de Estado de Saúde, Ruy Arruda, devido ao grande estresse sofrido dia a dia pelos servidores da saúde com o trabalho árduo de acolher pessoas em busca de atendimento de saúde, a SGA se torna uma grande parceira em trazer sua equipe para dentro das unidades de saúde e desenvolver esse trabalho.
“É importante esse trabalho conjunto em prol da qualidade de vida dos servidores, pois nosso maior patrimônio é com certeza a mão de obra que trabalha conosco, na área da saúde é muito delicado, pois somos procurados em momento de maior aflição das pessoas, daí a importância de preparar as equipes de acolhimento”, informou Arruda.
Atender bem e com qualidade
Esse trabalho vem sendo desenvolvido em várias unidades hospitalares de Rio Branco, pois o projeto Arte e Cura leva arte e atividades interacionais entre servidores e pacientes, buscando aproximar acolhedor e acolhido, ampliando a forma de olhar para si e para os outros, construindo relações entre os envolvidos.
Para o biomédico e participante da oficina Felix de Jesus, esse momento de conversa e conhecimento entre os colegas deve ser adotado em todas as unidades de saúde, porque esse projeto faz com que nos suntamos mais humanos, acolhendo bem aqueles que vêm em busca de atendimento médico.