[vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”288703″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1505419047927{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Imagine chegar a um local onde as pessoas que ali estão nasceram com algum tipo de lesão cerebral ou tiveram, ao longo da vida, um grave problema de saúde, como um acidente vascular cerebral (AVC), um aneurisma cerebral ou um acidente que tenha provocado sequelas neurológicas que resultem na perda de movimentos, desequilíbrio, paralisia facial e dificuldade de falar e comer, por exemplo.
Um dos truques para manter o bom astral do lugar está na busca por novidades que não deixem as sessões de fisioterapia se tornarem exaustivas, repetitivas e desestimulantes.
Esse é o desafio da fisioterapeuta Patrícia Satrapa, que há 20 anos se dedica a recuperação de pacientes com quadro de lesão cerebral.
“O trabalho da reabilitação neurológica é de um período muito prolongado, de uma recuperação, muitas vezes, lenta demais. Muito tempo fazendo os mesmos exercícios, no mesmo ambiente, acaba por desmotivar o paciente. A gente tem uma preocupação muito grande em motivá-los para que eles continuem fazendo a fisioterapia”, explica.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”288704″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1505419111536{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Novidade veio de casa” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Mãe de jovens, foi na própria casa que Patrícia despertou para um aliado importante na recuperação dos pacientes e mudança na rotina das sessões. Ao observar os filhos se divertirem com vídeo game de realidade virtual, percebeu que a brincadeira poderia se transformar em coisa séria.
Não deu outra. Desde o início deste ano, o vídeo game se tornou o xodó do setor, tem acelerado o processo de recuperação dos pacientes e, de forma lúdica, tem tornado as sessões de fisioterapia bem mais interessantes.
Por lá quem dá as cartas no boxe, por exemplo, é o Jaílson de Araújo. Atropelado por uma motocicleta em 2013, ele se diverte ao trocar socos com o oponente no vídeo game. É muito mais do que uma simples brincadeira. “Quando eu cheguei aqui eu não andava e nem sentava. Depois que comecei a fazer fisioterapia, melhorei muito e agora vou sozinho para todos os lugares”
Ele fala também sobre a importância da realidade virtual na sua recuperação. “O vídeo game tem me ajudado a ter equilíbrio, já que trabalha a parte motora. Tem me ajudado bastante”.
Já no boliche, o título de melhor jogador tem dono. Algenir Aguiar, 68 anos, que se recupera de um AVC que sofreu há uma década, volta a ser criança com o controle do vídeo game na mão. “Eu dou umas cacetadas boas, viu?! Isso aqui é muito importante. A gente se torna uma família. Por mim, eu viria para cá todos os dias”, afirma entre sorrisos.
Patrícia Satrapa explica a importância da realidade virtual para os pacientes. “O jogo propicia uma recuperação muito mais ampla, porque associa a parte motora com a concentração, equilíbrio e a amplitude de movimentos”.
A certeza que se tem ao deixar o local é a de que o Setor de Reabilitação Neurológica tem cumprido, seja com a realidade virtual ou com a fisioterapia tradicional, com o seu principal objetivo: devolver a capacidade dos pacientes em sonhar com dias melhores.
“Procuramos devolver o sorriso à essas pessoas. Além de tentar trazer de volta os movimentos, a gente busca aqui trazer de volta a alegria de viver”, diz Patrícia.
Realidade virtual complementa a fisioterapia tradicional oferecida no Setor de Reabilitação Neurológica (Foto: Alexandre Noronha/Secom)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content”][vc_column][vc_text_separator title=”Texto de Leonidas Badaró || Fotos de Alexandre Noronha e Secom/Acre || Diagramação de Adaildo Neto”][/vc_column][/vc_row]