Quem usa a voz como instrumento de trabalho deve ter cuidado redobrado

Cantores, como Verônica Padrão, radialistas e professores são alguns dos profissionais da voz (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Cantores, como Verônica Padrão, radialistas e professores são alguns dos profissionais da voz (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Hoje, 16 de abril, é o Dia Nacional da Voz. Tão peculiar e importante como a nossa própria fisionomia e as impressões digitais, a voz varia de acordo com o sexo, idade, personalidade, estado emocional e intenção com a qual a usamos.

Pessoas que falam por várias horas por conta de suas profissões, como é o caso de cantores, locutores e professores, devem cuidar da voz, pois o mau uso pode gerar sérios problemas.

A professora Rosseline Muniz, devido ao esforço repetitivo, em 2013 precisou procurar um médico para resolver o problema de falta de voz. “Ficava rouca com frequência. Fui a um clínico geral, que me receitou um medicamento e me aconselhou a procurar um fonoaudiólogo”, relata.

Atualmente, a professora de 26 anos de idade não está mais em sala de aula, mas aprendeu algumas técnicas para manter a saúde da voz: evita falar alto e sempre está com um copo de água por perto para umedecer as cordas vocais.

De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Gabriela Lima, o uso inadequado da voz, além de levar o indivíduo a ter uma lesão nas pregas vocais, compromete, muitas vezes, a vida social, pessoal e profissional.

“A voz é considerada como uma das extensões mais fortes de nossa personalidade. Muitas vezes, perdemos oportunidades preciosas de relacionamento ou de progresso em nosso trabalho por termos uma voz que não corresponde ao que queremos dizer. Por isso é importante tomar todos os cuidados necessários”, afirma Gabriela.

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