Com o intuito de fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis no território acreano, o governo do Acre, por meio do Programa REM Acre – Fase II, coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), lançará, no dia 2 de outubro, os editais da iniciativa piloto de subvenção “Boas ideias geram impactos”, voltados a projetos que promovam negócios compatíveis com a floresta em pé, com geração de renda às comunidades e que garantam a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Os editais de subvenção são importantes instrumentos para que as organizações coletivas (cooperativas, associações) acessem diretamente os recursos do Programa REM Acre – Fase II, ampliando o apoio aos provedores de serviços ambientais, como extrativistas, ribeirinhos, produtores familiares e indígenas, que encontram na floresta a sua forma de sobreviver e bem viver.
Os quatros editais serão destinados a quatro linhas temáticas, sendo: R$ 1.2 milhão exclusivo para projetos às populações indígenas; R$ 500 mil para inclusão produtiva familiar; R$ 300 mil para o turismo de base comunitária e artesanato florestal; e R$ 200 mil para a cadeia de valor dos óleos vegetais e congêneres, somando um investimento de R$ 2.2 milhões de reais, dos recursos do Programa REM Acre – Fase II, para projetos de curto prazo.
As associações e cooperativas devem concentrar seus projetos para a inclusão produtiva sustentável, com participação das mulheres e juventude, propondo ações de: custeio e investimento para produção sustentável; melhoria de produtos para acesso ao mercado; aquisição de maquinário e utensílios; melhoria de tecnologias, boas práticas e processos; aquisição de insumos para viveiros de mudas frutíferas; melhoria de embalagens; segurança alimentar; garantia de serviços hídricos, entre outros.
O Programa REM é fruto de cooperação financeira entre os governos do Acre, da Alemanha e Reino Unido, por meio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ) e o Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido (DESNZ), por meio do KfW, para implementação de projetos voltados à conservação das florestas que, por meio de diversos órgãos, beneficiam milhares de produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas.