Programa Aprender é o Caminho vai corrigir distorção idade/ano nas escolas

Corrigir a distorção idade/ano dos alunos do 7º ano das escolas da zona urbana que têm entre 13 e 14 anos. Com este objetivo, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Divisão de Ensino Fundamental Anos Finais, lançou o Programa Aprender é o Caminho.

O método já é desenvolvido em nove escolas da capital e será levado também para alguns municípios do interior, como Feijó, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Brasileia e Senador Guiomard.

Programa visa corrigir distorção idade/ano dos alunos do 7º ano Foto: Mardilson Gomes

Em Rio Branco, cada escola tem uma turma de alunos e o programa já foi lançado em nove escolas: Theodolina Falcão Macedo, Edilson Façanha, Roberto Sanches Mubarac, Padre Carlos Casavecchia, Reinaldo Pereira da Silva, Djalma Teles Galdino, Raimundo Gomes de Oliveira e Berta Vieira de Andrade.

O Programa foi aprovado e autorizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e, pela proposta, os alunos que estão dentro do perfil de distorção idade/ano estudam as disciplinas do 7º ano no primeiro semestre e do 8º ano no segundo semestre. Se aprovados, serão matriculados no 9º em 2021.

“Eles precisam ser aprovados em todas as disciplinas, tanto do 7º como do 8º ano, para ter direito à aprovação no 9º e, caso isso aconteça, ele já corrige a distorção a partir do ano que vem”, explica a professora Maria das Dores Melo de Souza, chefe da Divisão de Ensino Fundamental Anos Finais, da SEE.

Como o levantamento ainda está sendo realizado, ela acredita que mais escolas de Rio Branco devem aderir ao programa. “Para formar uma turma, é necessário que a escola tenha pelo menos 25 alunos dentro desse perfil de distorção”, disse.

Os professores destas turmas trabalham por área de disciplina. Até agora, nove estão lotados, um em cada escola, além de um professor de educação física e três assessores pedagógicos que fazem o acompanhamento das atividades.

Apostando no programa

Os técnicos da SEE estão visitando e realizando o levantamento dos alunos nas escolas. Na Diogo Feijó, no bairro Floresta, o diretor da escola, professor Francisco Lira, já até realizou reuniões com os pais para explicar como irá funcionar o programa. “Estamos apostando que vai dar tudo certo”, disse.

Na escola, as aulas do programa já iniciaram. Neste momento, os alunos têm aulas de ciências e matemática com a professora Raylane Malveira. São 37 alunos que, ao final do ano, terão a oportunidade de acabar com a distorção idade/ano. “Eles já estão se acostumando”, destaca a professora.

Professor Lira: “Estamos apostando no sucesso do programa” Foto: Mardilson Gomes

De acordo com o professor Lira, já é possível notar a diferença no que diz respeito ao ânimo dos alunos para estudar. “Começou agora, estamos iniciando esse trabalho aqui na Diogo Feijó, mas já é possível perceber melhorias, como o interesse pelos estudos, desses alunos”, enfatiza o diretor.

Quem também acredita no sucesso do programa em sua escola é a diretora da Theodolina Falcão Macedo, professora Cristiana Holanda. “É uma oportunidade que esses alunos estão tendo para corrigir essa distorção”, faz questão de dizer.

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