Primeira-dama prepara projeto do Museu da Gente do Acre

O encontro entre Marlúcia e padre André foi marcado por boas lembranças (Foto: Rose Farias)
Encontro entre Marlúcia e padre André foi marcado por boas lembranças (Foto: Rose Farias)

A primeira-dama e arquiteta Marlúcia Cândida visitou nesta semana o missionário padre André Ficarelli, 92 anos. O encontro teve como objetivo conhecer o histórico da construção do antigo prédio do Colégio Meta, cujo projeto arquitetônico é do pároco. A intenção é de abrigar, nesse espaço, o Museu da Gente do Acre, idealizado por Marlúcia.

Entre boas lembranças, padre André foi narrando a história do prédio, considerado patrimônio da cidade. Com a instituição, a ideia foi proporcionar a formação gratuita aos filhos de seringueiros e jovens vindos do interior.

A instituição foi fundada em 1970, como Instituto Nossa Senhora das Dores, também conhecido como “Colégio dos Padres”. A obra demorou um ano para ficar pronta. A estrutura e arquitetura foram inspiradas no estilo clássico da época do fascismo, segundo Ficarelli.

“Tem valor histórico e artístico. Acho importante o governo retomar o seu funcionamento. O prédio tem linhas próprias de arquitetura que o distingue de outros. Parte do material foi comprada em Manaus (AM), como as lajotas. Já os tijolos e peças em madeira foram feitos aqui. O meu cuidado seria de não perder as linhas conceituais do projeto”, recomendou o missionário.

O museu

“Pensamos num espaço vivo, multimídia, de registro e preservação das histórias das pessoas que construíram nosso Acre. Em transformar esse conteúdo em fonte de conhecimento, pesquisa, conexão, identidade e conectividade com as pessoas da comunidade”, explicou a primeira-dama.

O próprio relato da construção do prédio, narrado pelo padre André, servirá para compor o acervo do museu, unindo várias linguagens multimídia, como fotografias de época, a planta do lugar e outros elementos.

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