Políticas públicas contribuem para o aumento da longevidade no Acre

A Casa Dia para Idosos atende aproximadamente 70 pessoas da terceira idade ( Foto: Luciano Pontes/Secom)
A Casa Dia para Idosos atende aproximadamente 70 pessoas da terceira idade (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Segundo dados do IBGE, a longevidade no Acre aumentou consideravelmente desde a década de 80. No estado, a esperança de vida subiu de 60,3 anos para 72,9 anos em 2013, com um aumento de 12,6 anos, colocando o Acre na décima maior elevação entre todos os estados brasileiros.

O governo do Estado investe cada vez mais na qualidade de vida dos idosos. Um dos projetos que beneficiam esse grupo é a Casa Dia para Idosos. O espaço atende aproximadamente 70 pessoas da terceira idade, de forma regular, e oferece aulas de ginástica, hidroginástica, artesanato e uma diversidade em serviços de saúde.

Idosos têm aulas de ginástica e hidroginástica e outros serviços de saúde ( Foto: Luciano Pontes/Secom)
Idosos têm aulas de ginástica, hidroginástica e outros serviços de saúde (Foto: Luciano Pontes/Secom)

O educador físico Mustafa Anute é responsável pelas atividades físicas desenvolvidas no local há sete anos. Para ele, a atividade contribui diretamente para uma velhice mais saudável: “A partir do momento que os idosos acham os centros de apoio, elevam a qualidade de vida. Aqui eles se movimentam e fazem amizades, fator que ajuda muito”.

A aposentada Maria dos Anjos de 79 anos fala da expectativa de ir ao centro: “Quando chega o dia de vir aqui, eu me sinto muito satisfeita. Me sinto muito realizada, porque aqui formamos uma grande família”.

As aulas de artesanato também fazem parte da rotina do Centro (Foto: Luciano Pontes/Secom)
As aulas de artesanato também fazem parte da rotina do Centro (Foto: Luciano Pontes/Secom)

O centro oferece os serviços de forma gratuita, por meio do governo do Estado, durante todos os dias da semana. “Temos uma lista de espera, da qual, para participar, a pessoa precisa ter mais de 60 anos. À medida que vai abrindo vaga, incluímos as pessoas que ocupam os primeiros lugares na lista”, destaca o coordenador Flávio dos Santos.

Aos 81 anos, Ildete Evangelista fala da sua rotina na casa: “Aqui é muito gostoso. Logo de manhã temos o café, em seguida a terapia, fazemos atividades, crochê, tem até bingo. Acho bom o serviço ser gratuito, pois nem todos nós podemos pagar”.

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