Polícia Científica realizou quase cem mil procedimentos em 2016

Polícia Científica realiza procedimentos que vão desde a emissão de identidades até laudos periciais sobre coleta de DNA (Foto: Arquivo Polícia Civil)

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) divulgou na manhã desta terça-feira, 3, o balanço anual de todo o trabalho realizado pelos quatro institutos que o integram. Foram contabilizados 96.824 procedimentos, contra 80.210 no ano 2015, representando 21% de acréscimo nos atendimentos.

O Instituto Médico-Legal (IML), por exemplo, realizou 10.299 atendimentos, entre exames de corpo de delito, de conjunção carnal, cadavérico, psiquiatria forense e Seguro DPVAT. Já o Instituto de Análise Forense (IAF) realizou 2.725 testes de química, toxicologia e biologia forenses, além de exames pré-DNA.

No Instituto de Criminalística (IC), foram atendidas 5.013 solicitações de perícias de trânsito, crimes contra o patrimônio, incêndios, análise balística, documentoscopia [verificação da autenticidade de documentos], identificação veicular, merceologia [avaliação do valor de bens], informática forense e crimes ambientais.

“A realização do trabalho dos institutos é feita de maneira integrada, com o objetivo de facilitar o acesso às informações que irão dar celeridade ao atendimento. São quase cem mil procedimentos realizados num trabalho integrado que subsidia o inquérito policial, embasando a decisão judicial”, destacou o diretor-geral do DPTC, Halley Márcio Villas Boas.

Atendimento humanizado e cidadania

Em 2016, foram emitidas 60.987 cédulas de identidade em todo o Acre (Foto: Arquivo Polícia Civil)

O Instituto de Identificação Raimundo Hermínio de Melo contabilizou 78.787 atendimentos. Desse total, 60.987 foram de emissão de cédulas de identidade, 12.500 atestados criminais e 5.300 identificações, diretas e indiretas, além do reconhecimento de cadáver através da papiloscopia [método de analise de digitais], permitindo o acesso às informações sobre aquela pessoa.

“A Polícia Civil desenvolve um trabalho no Departamento de Polícia Técnico Científica utilizando recursos tecnológicos que possibilitam uma investigação de qualidade, transparente e compromissada com a materialidade das provas, contribuindo sobremaneira com a veracidade dos fatos e auxiliando na efetividade da Justiça”, finalizou o secretário de Estado de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.

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