Parceria propõe a construção de horta comunitária em aldeia indígena

O projeto prevê o cultivo de diversos tipos de verduras (Foto: Maria Meirelles/Secom)
O projeto prevê o cultivo de diversos tipos de verduras (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Com a demanda crescente do etnoturismo nas terras indígenas acreanas, as comunidades da floresta estão investindo cada vez mais em qualidade de vida. Nesta sexta-feira, 20, o gestor da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN), Henry Nogueira, recebeu em seu gabinete a liderança da Aldeia Mutum, Julia Yawanawá. O encontro selou a parceria para a construção de uma horta comunitária.

A ideia de cultivar hortaliças surgiu da necessidade de oferecer uma alimentação mais balanceada aos turistas que visitam a comunidade indígena. O projeto prevê o cultivo de diversos tipos de verduras, em uma área de 100 metros quadrados. Além dos insumos, o governo entra com a assistência técnica do plantio.

Júlia Yawanawá observa a importância de a comunidade adquirir novos hábitos alimentares: “Comer hortaliças não é um costume do nosso povo, mas nós reconhecemos a importância de introduzirmos este item em nossa alimentação. Por isso, queremos incentivar seu plantio e consumo”, disse.

Cerca de 40 famílias vivem na aldeia, que fica localizada na Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, em Tarauacá. Anualmente, a comunidade prove o festival Mariri Yawanawá, que recebe turistas do mundo inteiro. A proposta é que a horta esteja pronta para abastecer os visitantes em agosto.

“A horta comunitária vai promover saúde e geração de renda na floresta. Ao passo que a alimentação da comunidade indígena será incrementada, com o consumo saudável de hortaliças, a demanda dos visitantes também será atendida, fortalecendo cada vez mais o turismo ecológico”, ressaltou Henry Nogueira.

Etnoturismo

Etnoturismo é o tipo de turismo em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, especialmente os indígenas.

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