Oficina debate população em situação de rua

O comitê é formado por 28 instituições governamentais e não governamentais (Foto: Val Fernandes/Secom)
Comitê é formado por 28 instituições governamentais e não governamentais (Foto: Val Fernandes/Secom)

A vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, participou nesta terça-feira, 29, no auditório da OCA, da oficina de sensibilização e nivelamento sobre o projeto Dignidade e Autonomia para Pessoas em Situações de Rua.

A oficina terá duração de três dias e conta com a participação de representantes de 28 instituições governamentais e não governamentais, que atuarão diretamente nas discussões sobre a construção da política estadual da pessoa em situação de rua.

“São parte da nossa sociedade que vive e mora na rua. Nós queremos dar dignidade a essas pessoas. Elas querem sair da rua, nós estamos de braços estendidos para encontrar caminhos, para que recuperam sua dignidade humana. Se alguns desejam morar na rua, que morem com dignidade”, disse o secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilson Mourão.

A oficina proporcionará aos participantes um nivelamento de informações atualizadas acerca dos serviços prestados pela rede de atenção psicossocial e socioassistencial em Rio Branco, prestados às pessoas em situação de rua e que se encontram em uso, abuso ou dependência de crack ou outras drogas.

A secretária de Estado de Gestão Administrativa, Sawana Carvalho, ressaltou a participação dos servidores como voluntários nessa ação.

“Nós já estamos em conjunto com a rede de humanização colhendo os nomes de voluntários, que querem participar desse projeto, que é de suma importância para os nossos irmãos, que precisam de uma atenção especial, tanto da sociedade civil como do governo. O próximo passo será a capacitação dos servidores, com assistentes sociais e psicólogos, para que eles possam participar desse trabalho”, falou.

Hoje na capital existem 192 pessoas em situação de rua. Além da oficina serão realizadas visitas técnicas, a alguns serviços especializados em atendimento a essa população.

“É o início de um trabalho, são fases na abordagem que estamos fazendo as pessoas em situação de rua. Essa expressão congrega a ideia de mobilidade, das várias circunstâncias que podem ter levado a uma quebra de vínculo, a uma escolha pela rua. E de como nós vamos, estabelecer nossa política pública dentro do comando da política pública nacional. Nós queremos estabelecer prioridades, para que no futuro, tenhamos uma sociedade que possa ser igualitária na promoção de bem estar dessas pessoas”, falou Nazareth Araújo.

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