Monitores de telecentros de todo o Estado participam de encontro regional

Evento contou com a presença da secretária Nacional de Inclusão Digital, do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto

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Na tarde desta quarta-feira, 6, os monitores estiveram reunidos com a equipe do governo para discutir o projeto de formação e abrir um importante diálogo para a troca de experiências (Fotos: Angela Peres)

O programa Telecentros Comunitários é o esforço do governo federal para diminuir o número de brasileiros que estão excluídos do mundo digital. No Acre, existem 32 telecentros, pelo menos um em cada município. E é para manter um padrão de qualidade e excelência no monitoramento desses telecentros que membros do Programa de Inclusão Digital do governo federal estão no Acre até sexta-feira, 8, realizando um encontro regional com os monitores de telecentros de todo o Estado.

Na tarde desta quarta-feira, 6, os monitores estiveram reunidos com a equipe do governo para discutir o projeto de formação e abrir um importante diálogo para a troca de experiências. Junto ao programa Floresta Digital, o Acre é modelo para o país com seus telecentros. Ao todo, cerca de 60 pessoas participaram do encontro. No Estado, cada monitor ganha uma bolsa de R$ 483, durante um ano. Não existe renovação de contrato.

O encontro contou com a presença da secretária Nacional de Inclusão Digital, do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto. O programa federal teve uma abrangência impressionante, já que em 18 meses levou 6,6 mil telecentros a 98% do território brasileiro. Entre 2009 e 2010, período em que o programa foi implementado efetivamente pelo MEC, os institutos federais capacitaram o total de 2.332 municípios, o que corresponde a 42% dos municípios do país.

João Weyl, coordenador do Polo Norte da Rede de Formação do Programa Telecentros,
conta que o programa não está preocupado apenas na formação de monitores para esses
telecentros, mas também na criação de novos telecentros. O Acre tem um papel importante
nesse projeto, pois, segundo Weyl, “o Estado é muito organizado, então sabemos que há uma
estrutura que vai ajudar a gente”. O programa almeja a formação de 4.800 monitores.

“Que possamos construir uma rede de multiplicadores de inclusão digital”, conta Ronaldo Araújo, coordenador pedagógico do programa. Ele lembra a importância que é ensinar a população lidar com tecnologias digitais, que são tão necessárias nos dias atuais. “Não basta levar o telecentro para a comunidade. Ele tem que servir a comunidade”, reforça Araújo.

O representante do Departamento de Governança Eletrônica, da Secretaria Estadual de Planejamento, Márcio Barros, conta que essa parceria entre governo estadual e federal é essencial para manter o programa de inclusão digital no Acre. O programa também traz dois novos telecentros para o Estado. “Esse encontro também serve para aprimorar ainda mais o atendimento dentro dos telecentros, além de trocar experiências”, explica Barros.

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