O Vale do Juruá está em festa. É que esta semana, os municipios de Mâncio Lima, no dia 18, e Rodrigues Alves, no dia 19, receberam pela primeira vez a edição da Mostra Viver Ciência, organizada pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Inovação.
Antes, apenas poucos alunos desses municípios tinham a oportunidade de prestigiar a Mostra em Cruzeiro do Sul, cuja edição iniciou nesta quinta-feira e se estende até sexta-feira, 22. Com a ampliação do Viver Ciência nesses municípios, 4 mil pessoas prestigiaram o evento em Mâncio Lima e outras 3 mil em Rodrigues Alves.
De acordo com a professora Raquele Nasserala, da Diretoria de Ensino, o público desses municípios foi muito receptivo com a Mostra Viver Ciência e, inclusive, já estão pensando na edição do ano que vem. “O que eles consideram que não foi bom eles já querem melhorar para o ano que vem”, explicou.
A SEE teve o cuidado de levar todas as atividades que são desenvolvidas na mostra. Desde o Planetário, no qual os visitantes têm a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o sistema solar, até os jogos, a eletrobike, o xadrez e a robótica do Centro de Matemática, Ciência e Filosofia (CMCF).
Fazer a Mostra chegar a esses municípios é um esforço do secretário Mauro Sérgio Cruz e um pedido feito à Diretoria de Ensino. Com isso, o trabalho realizado fez com que a feira chegasse, este ano, a nada menos do que em 18 municípios acreanos.
“Para se ter uma ideia do sucesso da mostra, o palco cultural não parou, fora as diversas atividades sendo desenvolvidas e apresentadas, mostrando que no interior temos muito talentos que tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos”, enfatizou a professora.
Raquele não deixou de destacar os trabalhos científicos apresentados pelos alunos do município de Rodrigues Alves. Segundo ela, surpreendeu pela quantidade e pela qualidade. “Eles se destacaram exatamente em cima do tema da Viver Ciência, que este ano é Bioeconomia: Desenvolvimento e Riquezas para a Amazônia”.
“A partir dessa iniciativa, os estudantes desses dois municípios tiveram a oportunidade não apenas de participar, mas também de mostrar que sabem fazer e eles se sentiram valorizados, pois a partir de agora os professores terão que melhorar suas práticas, já que perceberam que to aluno vai muito além de um quadro e de um giz. E isso mostra claramente que as atividades que desenvolvemos interfere diretamente na aprendizagem”, disse.