Guilherme Fiúza lança novo livro no Sempre um Papo

Em encontro realizado nesta terça-feira, escritor falou sobre sua nova obra literária que valoriza a luta por aqueles que tentam o reconhecimento econômico da Amazônia com a floresta em pé

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Guilherme Fiuza no palco do Hélio Melo apresentou suas obras ao lado de amigos que conheceu na região (Foto: Assessoria Sempre um Papo)

Durante o lançamento de seu novo livro, "Amazônia 20º Andar", o jornalista Guilherme Fiúza se mostrou um apaixonado pela Amazônia e um admirador da luta pela sustentabilidade e os povos da floresta. Antes do papo começar começar, foi exibido para o público o filme "Meu nome não é Johnny", baseado em seu livro de mesmo nome.

O livro foi um sucesso de imediato. Guilherme conta que apenas três semanas depois do lançamento do livro, 6 produtores de cinema o procuraram com o objetivo de discutir uma possível adaptação da obra para as telas. Para ele, a transposição da literatura para o cinema não é um processo fácil. Acompanhar a produção do filme exigiu muito do autor, que mesmo prometendo não se envolver na adaptação, propôs 50 emendas ao roteiro que lhe foi apresentado, da qual 40 foram aceitas pela produção.

"Meu nome não é Johnny" traz a biografia de João Estrela, um jovem que conseguiu muito dinheiro vendendo drogas para a classe média alta do Rio de Janeiro, desde seu auge, em viagens pela Europa, a sua prisão. Quando questionado sobre a glamurização do mundo das drogas, Fiúza afirmou que, "Você não pode deixar de contar histórias supondo que algumas pessoas vão ter uma visão torta disso".

Guilherme Fiúza veio ao Acre para o lançamento de seu novo livro, "Amazônia 20º Andar". Na obra, ele nos traz a história emocionante de Bia Saldanha, uma carioca que após a morte de Chico Mendes, percebeu que a floresta Amazônica não poderia ser salva na orla do Rio de Janeiro. Cheia de ideais, ela então se muda para o Acre e desenvolve junto com João Augusto o negócio do couro vegetal. A ideia era que o negócio gerasse renda para os índios.

Fiúza disse ter escrito o livro não só pelo seu interesse pela sustentabilidade e a floresta, mas pela força da história humana, pela imagem de uma pessoa que seguiu seu coração. Bia e João são responsáveis por inúmeros trabalhos sociais importantes na Amazônia, coisa que não foi nada fácil. "Nos deparávamos o tempo todo com nosso limite", disse Bia ao lado de Guilherme no palco, mas que também afirmou com um sorriso no rosto, "Encontrei no Acre um pouco de tudo aquilo que a gente sente bater no peito".

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