A Fundação Elias Mansour (FEM) realizou o “Seminário Cultura e Desenvolvimento: construção do Plano de Cultura do Acre”, nesta segunda-feira, 28, no Cine Teatro Recreio. A ação teve o aporte do Ministério da Cultura (MinC) com a consultoria técnica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Na ocasião, foi instaurado o Fórum do Plano de Cultura do Estado do Acre, de acordo com a portaria nº 635 do órgão, na competência administrativa, de sensibilização, envolvimento e participação institucional, setorial e territorial do processo de estruturação do plano.
O Fórum deve durar até a III Conferência de Cultura do Acre, com previsão para o final do segundo semestre deste ano, e vai ficar a cargo da diretora presidente da FEM. “Vamos mergulhar na arte e na cultura do nosso chão, diagnosticando as necessidades e criando uma política que nos alcance”, comentou Francis Mary.
O dispositivo será composto por membros do Conselho Estadual de Cultura (Concultura), com representantes do interior do Estado, da Rede Acreana de Cultura (RAC), de um nome do governo que tenha experiência no setor e outro de cada área de atuação da FEM que não faça parte do Concultura.
“Após a realização dos seminários, aquilo que foi discutido será encaminhado para a aprovação na Aleac e depois caberá ao governador sancionar ou não. O projeto deixa de pertencer a um determinado governo ou partido e passa a ser um plano do país”, refletiu o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim.
“É uma oportunidade de consolidar uma conquista”, afirmou Dalmir Ferreira, presidente do Concultura. Marcos Cezar Pinho, diretor regional do Sesc no Acre, também falou sobre o momento. “A normatização do Plano de Cultura do Acre vai nos dar mais condições de trabalho e até mesmo para que possamos cobrar depois”.
Ilmara Cordeiro, secretária de Turismo, comentou que a cultura fortalecida também reflete no turismo, que “os dois segmentos formam uma parceria eterna”, a secretária de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, manifestou apoio para que o acesso das políticas culturais seja reforçada. “É preciso chegar em todo o Estado, onde o exercício da cidadania ainda não é para todos”.
O secretário de Articulação Institucional do MinC, João Roberto Peixe, destacou a atenção que hoje o Acre recebe pelas políticas públicas que desenvolve. Lembrou que, por Lei, a cidade de Rio Branco foi a primeira no país a organizar o Sistema Municipal de Cultura, SMC, e também ressaltou a importância da participação de todos os municípios. “O desafio é fazer o plano funcionar”, finalizou.