Na manhã desta segunda-feira, 20, o gestor da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Glenilson Figueiredo, e a gerente do Departamento de Fauna da pasta, Maria Edna Rodrigues, se reuniram para discutir incentivos para a cadeia produtiva do mel no estado.
Atualmente, cerca de 600 produtores familiares trabalham com a produção do mel na regiões do baixo e Alto Acre. A Seaprof elabora projetos, faz acompanhamento, ministra cursos e palestras e presta assistência técnica.
A intenção é envolver mais famílias no projeto do mel e intensificar a produção. “A produção de mel é uma atividade que pode ser ainda mais importante para nossa economia. Queremos realizar mais cursos e palestras e apresentar os benefícios da cadeia produtiva do mel”, afirma Glenílson Figueiredo.
O Departamento de Fauna da Seaprof trabalha com abelhas de dois tipos. As que possuem e as que não possuem ferrão.
O cultivo do mel por meio das abelhas sem ferrão possui a vantagem de poder envolver os idosos na produção. “Um dos principais objetivos é envolver as pessoas idosas. Com o mel, o idoso tem uma ocupação, tem um alimento rico em carboidrato e com o excedente ainda pode ganhar dinheiro para ajudar no orçamento familiar”, destaca Maria Edna Rodrigues, gerente do Departamento de Fauna da Seaprof.
O projeto da cadeia do mel já existe há dois anos e a intenção é até o fim de 2015 realizar um grande encontro dos produtores que trabalham na área, culminando com a primeira feira do mel.
“Todos os dias recebo gente interessada na produção do mel. Com a chegada do verão, incluir mais famílias e no fim do ano realizar a nossa feira pra mostrar os avanços da cadeia do mel no estado”, enfatiza Maria Edna.
Integração com pequenos negócios
Até o início deste ano, a assistência técnica da cadeia produtiva do mel estava dividida entre Seaprof e a Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN). A partir de agora, para unificar o processo de acompanhamento e assessoramento o serviço será centralizado na Seaprof.
“Nesse primeiro momento vamos atualizar as informações produzidas pelas duas secretarias, a localização das pessoas que foram treinadas, o potencial produtivo de cada área e já discutir a ampliação do cultivo do mel”, destaca Anselmo Forneck, integrante da equipe que coordena a cadeia produtiva do mel na Seaprof.