Governo oferece aumento de 20% ao funcionalismo público

Sindicatos que aceitaram a proposta devem formalizá-la até segunda-feira, 4, para não perder o reajuste

Vinte por cento de reajuste salarial. Este é o percentual oferecido pelo governo do Estado a todos os funcionários públicos. O acordo foi fechado com vários sindicados, e a equipe de negociação do Estado espera até a próxima segunda-feira, 4, os documentos de aceitação da proposta para enviar o projeto à Assembleia Legislativa. As categorias que não concordarem com a proposta ficarão de fora do reajuste.

Já fecharam o acordo com o governo os sindicatos dos Trabalhadores em Educação (Sinteac e Sinplac), dos Urbanitários, da Saúde (Sintesac), dos servidores do Detran (Sindetran), Sinfac, da Administração Direta e Indireta (Sindsad e Sindecaf), dos Policiais Civis (Sinspol), dos Agentes Penitenciários (Sindap), e dos Agentes Socioeducativos.

O reajuste salarial será dividido em quatro etapas de cinco por cento. Em julho os salários do funcionalismo já serão pagos de forma reajustada. Os próximos reajustes acontecem em janeiro, julho e dezembro de 2012.

O Acre talvez seja o único Estado brasileiro a conceder reajuste salarial de 20%. Em boa parte do país a realidade é outra. No Rio de Janeiro um bombeiro recebe um salário de R$ 900 e o governo ofereceu reajuste de 5,58%. No Acre o mesmo profissional recebe R$ 1,8 mil. O PIB (Produto Interno Bruto) do Rio de Janeiro é  o segundo maior do Brasil, enquanto o PIB acreano é o segundo pior. “Mesmo nessas proporções, o governo do Estado, através da sensibilidade e da determinação em valorizar o servidor público, paga um salário bem melhor e está oferecendo um reajuste quase quatro vezes superior ao proposto pelo Rio de Janeiro”, observou o assessor do Gabinete Civil e membro da equipe de negociação salarial Francisco Nepomuceno, o Carioca.

O esforço do governo do Estado em valorizar o servidor público faz parte da política que vem sendo desenvolvida há 12 anos no Estado. Um exemplo é o aumento com o pagamento de pessoal, que de 2003 a 2011 é de 159,74%, enquanto o crescimento nominal da receita (o que foi arrecadado somado aos repasses de recursos constitucionais recebidos do governo federal) foi de 161%.

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