Governo e Sebrae farão diagnóstico de áreas rurais atingidas pela alagação

Seaprof reuniu técnicos de todas as regionais para discutir como será feito o diagnóstico (Foto: Angela Peres/Secom)
Seaprof reuniu técnicos de todas as regionais para discutir como será feito o diagnóstico (Foto: Angela Peres/Secom)

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), fechou um convênio com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Acre) para realizar um diagnóstico preciso das áreas rurais atingidas pela alagação histórica do começo deste ano. O papel de atuação do projeto de diagnósticos foi definido na manhã desta sexta-feira, 21, no auditório da Seaprof, reunindo técnicos de todas as regionais que farão o levantamento.

O objetivo é analisar cerca de 3.500 propriedades rurais em nove municípios do Acre que foram atingidos pela cheia dos rios. O valor do convênio é de R$ 1,3 milhão e atenderá Assis Brasil, Porto Acre, Capixaba, Tarauacá, Sena Madureira, Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia e Rio Branco.

Segundo o técnico da Seaprof, Edvaldo Andrade, os trabalhos começam já nesta segunda-feira, 24, e vão durar cerca de quatro meses. “Com esse material pronto, será possível chegar às instituições financeiras e ao próprio governo federal com dados claros do que essas pessoas perderam, o que elas precisam para se reerguer e questionar o que pode ser feito de concreto para minimizar os problemas”, conta.

O representante do Sebrae no projeto, Lauro de Veiga Santos, conta que o diagnóstico não está limitado a avaliar o que foi atingido pela alagação diretamente, mas também os indiretos, como, por exemplo, pessoas que abrigam vizinhos ou parentes que foram desabrigados, para que também possam receber alguma vantagem.

“Depois da alagação no começo do ano, nós fomos até Brasília com o Sebrae nacional para discutir que tipo de ajuda poderíamos dar, e criamos o Projeto SOS Empresas do Acre. A proposta dos diagnósticos é algo que já tem dado certo em outros Estados e queremos trazer para cá”, explica Lauro Santos.