O pequeno produtor rural enfrenta dificuldades para tirar o sustento da família diretamente da terra. Sabendo disso, o governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), se preocupa em orientar e dar oportunidade aos produtores, garantindo alimentação das famílias e gerando renda. Uma das alternativas é o programa de Florestas Plantadas, que consiste na utilização de parte das terras para reflorestamento de áreas degradadas.
Segundo o coordenador do Projeto na Seaprof, Ademir Batista, os seringais de cultivo estão se erguendo no meio da floresta Amazônica. “Fizemos a opção de recuperar áreas degradadas com plantação de castanheiras e seringueiras, mas como a seringueira leva anos para entrar em corte. A solução foi introduzir também as árvores frutíferas para que a terra se tornasse produtiva, gerando renda”, explica.
Fátima Nascimento tem uma propriedade na Vila Pia, Humaitá. Com ajuda do governo do Estado ela conseguiu fazer o plantio em três hectares. “Antes só trabalhava com gado que tinha um retorno financeiro anual, com o apoio da Seaprof veio ajuda para diversificar a produção, hoje planto acerola, graviola, banana, melancia, maracujá, que trazem uma renda semanal e o látex que tem rendimento mensal.”
No Acre mais de 1.800 famílias receberam a mecanização de áreas degradadas, doação de mudas, acesso ao crédito e assistência técnica. O governo do Estado pretende aumentar ainda mais o número de beneficiados com o programa. “Até março deste ano mais 500 famílias devem estar incluídas no Florestas Plantadas”, afirma Glenilson Figueiredo, secretário de Produção.