O governo do Acre, por meio do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e da Secretaria de Estado de Indústria, Ciências e Tecnologia (Seict), está avançando no processo de regularização ambiental e concessão do espaço para todos os moveleiros localizados nos sete polos do estado. E nesta terça-feira, 29, foi a vez de o governo se reunir com os representantes do polo moveleiro de Rio Branco, localizado no Distrito Industrial.
Ao todo, cerca de 150 famílias que trabalham com movelaria serão beneficiadas diretamente em todo o Acre, além de um número muito maior indiretamente. Só no polo de Rio Branco, cerca de 20 famílias trabalham na atividade com esperanças de retomar uma maior produção.
A visita, liderada pelo presidente do Imac, André Hassem, reuniu representantes do polo para tratar da reativação do espaço, melhorando as condições de trabalho das famílias envolvidas, como a reestruturação do acesso e a religação da rede de água.
“Agora, o compromisso do governo do Estado é regularizar todas essas pessoas, pais de família. Estivemos em todos os polos do estado e agora estamos justamente na capital fazendo reuniões, ouvindo as demandas dessas pessoas e vendo tudo o que é preciso para dar uma resposta do governador Gladson Cameli, cujo principal objetivo é ver as pessoas trabalhando e melhorando de vida”, conta André Hassem.
Marceneiro do polo, Manoel Machado destacou que ter o governo presente é um momento de esperança para o setor, que já teve um grande momento produtivo, enquanto hoje sofre com a baixa produtividade devido à falta de incentivos e à dificuldade nas licenças.
“Isso é importante para nós, porque esse local está abandonado. É uma área industrial e nem parece, não tem ninguém acompanhando a nossa situação. E a questão ambiental é muito séria, porque nossos licenciamentos são muito antigos, mas já perderam a validade. E por isso eu fico feliz esperando que agora a situação possa ser resolvida pelo governo”, destacou o marceneiro.
A deputada federal Wanda Milani esteve presente à reunião e destacou: “São pessoas que trabalham há anos com movelaria e não têm suas licenças concretizadas. Sabemos que antigamente tínhamos mais de 400 pessoas trabalhando com móveis, mas muitas perderam suas licenças. Hoje, temos mais de 200 em legalidade novamente e essa é a proposta do governo do Estado, trazer emprego e renda para sua população, seguindo no trabalho de legalizar nossos marceneiros”.