O governo do Estado realizou na quarta-feira, 5, uma discussão das ferramentas para monitoramento das cheias do rio Acre no estado. O evento ocorreu no auditório da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac).
A reunião teve como objetivo apresentar aos participantes as ferramentas que podem auxiliar o governo na tomada de decisões a eventos extremos como a cheia do Rio Acre que já desabrigou mais de 170 famílias em Rio Branco.
Participaram da apresentação membros da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e Funtac.
De acordo com assessora técnica da Sema, Vera Reis, foram discutidos a situação atual e avanços da Gestão de Risco, ferramentas para acompanhamento das cheias e previsões de chuvas.
Os estudos meteorológicos sobre o estado do Acre ficou por conta do meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Luiz Alves dos Santos, que apresentou as previsões de chuvas para o estado. Já a coordenadora do Sipam, Ana Strava, fez uma análise das séries históricas de nível do rio e fez também a previsão de elevação do nível do rio neste período de chuvas. Para ela, o rio pode chegar à marca de 15 metros na capital.
O evento também contou com a análise dos modelos hidrológicos relacionados à cota e volume das águas do Rio Acre utilizados pelo Serviço Geológicos do Brasil-(CPRM), realizado pelos técnicos Franco Buffon e Francisco Reis.
Já nesta quinta-feira, 6, o grupo voltou a se reunir para debater os modelos e ferramentas para monitoramento na Unidade de Situação, e também deliberar sobre os instrumentos mais adequados para a atual situação.
