O governo do Estado foi homenageado na noite de sexta-feira, 30, pela Federação do Comércio do Acre (Fecomércio) por sua atuação eficaz e esforçada perante a cheia do Rio Madeira, que causou o isolamento de todo o estado no começo do ano. A solenidade no Palácio do Comércio agraciou a chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, o coronel do Corpo de Bombeiros Roney Cunha e o tenente-coronel Carlos Batista com a mais alta condecoração da Federação, a Ordem do Mérito Comercial do Acre.
A festa contou também com a participação do governador Tião Viana e dos 41 homens do Corpo de Bombeiros que estiveram diretamente na região alagada, realizando a transferência dos caminhões pelos trechos.
Por mais de 60 dias, o Rio Madeira transbordou a ponto de atingir três trechos da BR-364, única ligação do Acre com o restante do Brasil. Por isso, a interdição se tornou inevitável e uma crise de abastecimento passou a existir. O esforço das equipes de governo garantiu que o abastecimento básico fosse possível por meio de caminhões atravessados por balsas e pranchas, além de mais de 200 voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e fretados.
Falando em nome de todos os agraciados, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, lembrou que o esforço foi de todos, principalmente por meio de esforços conjuntos. “Estou extremamente emocionada. Porque é o reconhecimento de um trabalho. Porque nosso dever de servir só é completo quando estamos unidos. E tivemos a liderança certa do governador Tião Viana neste momento e o esforço de todos para evitar nosso completo desabastecimento”, ressaltou Márcia.
O governador Tião Viana reafirmou que somente o enlace de todas as instituições do Acre foi capaz de vencer o desafio. “Foi um dos momentos mais difíceis da nossa história. Enfrentamos o maior desastre já registrado na Amazônia. Mas conseguimos. Foram homens e mulheres que venceram o desafio e hoje o comércio os homenageia”, disse o governador.
Para o presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, a homenagem é mais que justa, tendo em vista que sem o esforço do governo, o Acre teria tido um prejuízo econômico e social sem precedentes. Segundo Leandro: “Neste contexto, tivemos um verdadeiro exército de servidores públicos que se deslocaram com o propósito de manter o abastecimento do Acre em itens de primeira necessidade e seremos sempre gratos por isso”.
