Frigorífico do Complexo de Piscicultura já opera e realiza negócios

O governador Tião Viana visitou nesta segunda-feira, 16, o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A., para acompanhar de perto o funcionamento pleno do frigorífico, última etapa desse que pretende ser o maior complexo do ramo no país. Com operações em andamento na filetagem do peixe, o complexo já fecha negócios no setor acreano e em estados como Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e todo o Centro-Oeste.

Atualmente com 45 funcionários, mas podendo chegar a 400 empregos diretos, em seu primeiro ano de testes e conquistas de espaço no mercado o frigorífico deve filetar cerca de três mil toneladas de pescado.

“Aqui é a realidade substituindo os sonhos. Os pequenos produtores sonharam em um dia termos uma grande indústria do peixe, e hoje somos a mais moderna indústria de transformação e beneficiamento de peixes do Brasil. Isso nos permitirá sermos competitivos no mercado, vender todo o peixe do Acre e gerar um lucro bom para os produtores”, disse Tião Viana.

A Peixes da Amazônia também ressalta que o complexo está aberto a negociação com todos os produtores, incluindo o deslocamento dos peixes das áreas de produção até o frigorífico. Os peixes filetados são tambaqui, surubim e pirarucu. “Estamos recebendo os peixes de todos os produtores. Para aqueles que quiserem fazer uma venda ao frigorífico, estamos disponíveis comprando a produção inteira e atendendo ao consumidor de todo o Brasil com um produto de qualidade”, explica Fábio Vaz, da diretoria da empresa.

O complexo está aguardando apenas a liberação do SIF, documento necessário para exportação, já que a ideia é aproveitar a Estrada Interoceânica e atender mais de 60 milhões de consumidores do mercado sul-americano. Visitando a Peixes da Amazônia a convite do governador, o investidor José Vasconcelos se animou ao conhecer o projeto: “Esse complexo é extraordinário. A gente ouve dizer que existe uma indústria se desenvolvendo no Acre, mas é preciso conhecer in loco para ter uma dimensão de como isso é bem feito e interessante. E a iniciativa privada precisa reconhecer o esforço do governo para que isso aconteça”.

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