De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, norma da Anvisa promoveu substituição de medicamento e governo fez compra emergencial. Ninguém fica sem o tratamento
Não há falta de medicamento para pacientes que passam por cirurgia de transplante de órgãos no Estado do Acre. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou substituição do medicamento Micofenolato Dimofetil pelo Micofelonato de Sódio, retirado de circulação por questões técnicas. A medida exigiu aquisição em caráter emergencial do substituto Micofenolato de Sódio. Mas, garante o secretário de Saúde do Estado, Osvaldo Leal, não gerou solução de continuidade ao tratamento dos pacientes devidamente cadastrados no Programa de Transplantes do Estado do Acre. O medicamento anterior teve sua entrega cancelada mas há medicação suficiente para os cadastrados até o final deste mês de julho.
Esse remédio faz parte do Programa de Medicamentos Excepcionais e de Alto Custo, que atua exclusivamente com medicamentos controlados e de difícil aquisição por causa dos preços altos. Em 2008, por exemplo, o Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, investe R$ 8 milhões para obtê-los. São 92 itens nessa farmácia.
Pacientes que realizaram operação de transplante (pelo TFD acreano) em outros estados devem migrar o cadastro para o Acre. A partir desta terça-feira, 29, os lotes comprados em caráter emergencial pelo Governo estarão disponibilizados aos 28 cadastrados no programa estadual de transplantes, que existe desde 2005.
Devido às notícias de que há falta de medicamento, a Secretaria de Saúde fez contato com todos os cadastrados informando que o fornecimento nunca esteve comprometido. O que houve, segundo esclareceu o secretário de Saúde, Osvaldo Leal, foi a reclamação de um paciente que não tinha cadastro no Acre porque fez o transplante em outro Estado. A situação coincidiu com a medida da Anvisa mas nenhum doente ficou sem atendimento.
