Força-tarefa contra o desmatamento ilegal e as queimadas avança no Acre

Gestores se reúnem semanalmente para avaliar ações e traçar novas estratégias (Foto: Edna Medeiros/Secom)
Gestores se reúnem semanalmente para avaliar ações e traçar novas estratégias (Foto: Edna Medeiros/Secom)

A força-tarefa de combate ao desmatamento ilegal e às queimadas está com saldo positivo para a população. Ações de comando e controle, alinhadas aos serviços de monitoramento e inteligência, seguem impedindo o avanço de práticas ilícitas e danosas ao meio ambiente em todas as regiões do Estado.

Um dos principais vetores de fortalecimento das ações é a integração entre órgãos federais e estaduais. Em reunião na sala de situação na tarde desta terça-feira, 21, o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) no Acre, Diego Selhorst, expôs os resultados da operação Floresta Viva, também composta por equipes do órgão.

As atividades foram realizadas com o apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e estiveram concentradas em Sena Madureira e Manoel Urbano. Quatro motosserras foram apreendidas e cinco autos de infração, expedidos.

As áreas de taboca, uma espécie de bambu, foram as de maior incidência por serem consideradas uma região de facilidade para derrubada. As multas ultrapassam a marca de R$ 1 milhão.

Diogo Selhorst explica que a parceria com o governo vem garantindo o êxito das operações. “O cruzamento das imagens de satélite que nós temos com as que são confeccionadas pelo governo tem-nos possibilitado chegar aos locais de infração, antes que toda a área seja tomada pelo desmate”, disse.

O secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, avalia as três semanas de força-tarefa como um grande esforço do governo que tem resultado positivo. “O que mais nos incentiva é a certeza de que, com o protagonismo e apoio do governador Tião Viana, a integração entre todas as esferas do poder público e a colaboração da população, nós estamos conseguindo impedir novos desmatamentos e incêndios florestais. Além disso, continuamos mostrando ao produtor que ele tem alternativas ao uso do fogo e que estão todas ao alcance”, enfatizou.

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