Engenheiros do estado participam de curso realizado no Idaf

Os palestrantes, de Mato Grosso e de Rondônia, ministram as aulas (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Palestrantes de Mato Grosso e de Rondônia ministram as aulas (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Oferecido aos engenheiros agrônomos e florestais do Acre, o governo iniciou nesta segunda-feira, 25, o curso de Certificação Fitossanitária de Origem (CFO), por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), realizado na sede da instituição. O objetivo é habilitar profissionais para atuarem junto aos produtores de banana no estado, garantindo a abertura de mercados externos e atestando a qualidade do produto, livre de pragas e doenças.

O treinamento inclui aulas teóricas e práticas acerca das pragas mais comuns ao cultivo de banana: a sigatoka negra e moko da bananeira. A capacitação está prevista pela instrução normativa de n° 55, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que autoriza os técnicos a emitir o certificado fitossanitário do produto.

De acordo com o diretor-presidente do Idaf, Mamed Dankar, as propriedades com produção de bananais serão acompanhadas diretamente por um responsável técnico, que mesmo emitindo o certificado de origem deve passar pelo Idaf para expedir a Permissão de Trânsito Vegetal (PVT), exigida ao produtor que deseja comercializar a banana e seus derivados em outros estados.

“O curso é muito importante porque de agora em diante vai colocar profissionais em contato direto com os produtores, atestando que as propriedades estão sendo submetidas a medidas de controle de pragas e doenças, diminuindo os danos já existentes na produção e tornando a banana apta a ser comercializada em qualquer região”, frisou Dankar.

A engenheira agrônoma Ozanira Moreira é uma das participantes do curso, que disponibilizou vagas para instituições públicas e privadas e vai até o dia 27 de maio. “É um curso que só veio a nos acrescentar porque nós seremos qualificados para emitir esse certificado, o que vai facilitar o controle de qualidade na hora da comercialização e evitar a transmissão de doenças para outros estados”, destaca.

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