Representantes da Embaixada e de duas divisões da Polícia Federal Norte-Americana no Brasil estão no Acre, nesta quinta-feira, 11, a fim de estreitar relações com a Segurança Pública do Acre.
A pauta das conversas foi a preocupação com o tráfico de drogas e a entrada de imigrantes que venham utilizar documentações falsas para cruzar as fronteiras na região amazônica, seja para o terrorismo ou o tráfico de pessoas.
Participaram da conversa gestores de cinco instituições que compõem o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), Ministério Público do Acre (MPAC), Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além dos representantes da Embaixada, da Drug Enforcement Administration [Agência Americana de Combate às Drogas] (DEA) e do Diplomatic Security Service [Serviço de Segurança Diplomática] (DSS), todas norte-americanas.
Os norte-americanos vão realizar uma apresentação aos policiais civis sobre identificação de documentos estrangeiros e passaportes falsos.
“Vamos dividir conhecimentos com as polícias para identificar o uso de documentos de viagens, pois os traficantes de armas, drogas, terroristas e demais criminosos em nível internacional necessitam desses documentos. E eles utilizam documentos falsos para se movimentar e realizar treinamentos, ataques ou coisas do tipo, e a polícia necessita desse conhecimento para poder detectar”, disse Joel Gomez, representante do DSS no Brasil.
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, a cooperação e a troca de informações policiais são fundamentais.
“Isso representa o estreitamento de relações. Estamos dando um passo para nos aproximar com atores de outros países que têm interesse na troca de informações no Estado do Acre. Esse intercâmbio viabiliza ações pontuais e estratégicas que possam fazer com que a gente debele a violência e a criminalidade. E isso, no mundo policial, é o que há de mais valioso”, destacou Farias.
