Depasa intensifica ações de combate ao desperdício de água na capital

De acordo com estudos do Instituto Trata Brasil, uma organização formada por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos, 62,47% da água produzida em Rio Branco é desperdiçada, situação que se dá tanto pelo consumidor quanto pelas redes de distribuição.

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Para combater essa perda, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) tem investido em campanhas publicitárias educativas para conscientizar a população, e em pessoas e equipamentos para fazer os reparos nas redes.

Segundo Carlos Gardel Andrade, coordenador de equipe do Combate ao Vazamento, são feitos mensalmente cerca de 700 consertos em tubulações que apresentam vazamentos. “Somos 46 pessoas divididas em seis frentes. Contamos com o apoio de sete retroescavadeiras, seis caminhões e sete caçambas”, informa.

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A equipe recebe as demandas pelos funcionários do Depasa que ficam na Organização Central de Atendimento (OCA), dois fiscais em motos vão ao ponto de vazamento, avaliam a gravidade, e uma turma é encaminhada.

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“Rompimentos em redes e adutoras são sempre prioridade, porque o volume de água é muito grande. Quando acontece, deixam muitos lugares sem abastecimento, pois a distribuição é suspensa, por isso a urgência no conserto”, relata o coordenador.

Desperdício doméstico

Por outro lado, o desperdício de água também é detectado em residências. Para combater essa prática, o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, lançou há cerca de dois meses o Programa de Atenção ao Consumidor, que, entre outras medidas, inclui o combate ao desperdício de água.

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“Já estamos com uma campanha publicitária no ar pedindo as pessoas para poupar e economizar água, tudo de forma educativa. Mas em outro momento vamos ter que notificar, e se persistir, punir”, comenta Magalhães.

Em Rio Branco, o governo investe anualmente R$ 10 milhões em produtos químicos para tratar a água. É na capital acreana onde existe o maior sistema de abastecimento do Estado, com duas estações de tratamento em operação 24 horas. Juntas, elas produzem quase 130 milhões de litros por dia.

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