As panelas de alumínio têm demanda industrial, mas exigem dedicação de um trabalho artesanal. A Cooperbrilho expõe pela primeira vez na Expoacre e leva o trabalho de 11 famílias para o Espaço da Indústria.
O grupo solicitou apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e Serviços Sustentáveis (Sedens) para divulgar e fomentar o desenvolvimento do negócio.
“Se você não tem uma mercadoria nossa em casa, não é acreano”, brinca Adão Queiroz. Os produtos mais vendidos são churrasqueiras, panelas para restaurantes, tapioqueiras, frigideiras e jogos de panelas. O maior fluxo de vendas está em uma barraca localizada em frente ao Terminal Urbano, que vende em média de 250 peças de utensílios mensalmente.
Entretanto, grande parte da demanda também é atendida via encomendas: “O que você pensar em alumínio a gente consegue fazer. Por exemplo, tem uma empresa que encomenda pinos para demarcação de terrenos e isso gera uma demanda mensal média de cinco mil pinos. Antes mandava buscar fora”, conta o empreendedor.
Adão explica que a produção é setorizada nas casas dos cooperados, ou seja, há um que produz só cabos, outro que produz somente válvula de ônibus, além dos que recolhem latinhas e alumínio, reciclando resíduos da cidade.