Confraternização reúne servidores e pacientes renais e de córnea do HC

Auricélio comemora com a família o sucesso do transplante de rim (Foto: Assessoria Sesacre)
Auricélio comemora com a família o sucesso do transplante de rim (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Fim de ano é momento de confraternizar, agradecer a Deus pelas conquistas e planejar novos sonhos para o ano que se inicia. Pensando assim, a direção do setor de transplante de rins e córnea, do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco, promoveu na manhã do último domingo,7, das 8 às 12 horas, no clube dos Oficiais da Polícia Militar, um café da manhã para os servidores e pacientes da unidade.

Suely Melo parabenizou a equipe do setor de nefrologia pela festa (Foto: Assessoria Sesacre)
Suely Melo parabenizou a equipe do setor de nefrologia pela festa (Foto: Luciana Pontes/Secom)

De acordo com a médica nefrologista Jarine Camilo, no Acre, 11 pacientes estão na fila de espera por um transplante e 80 estão em fase de estudo para entrar na fila. “Queremos aproveitar a festa para dar um momento de alegria a eles e também para falar sobre a importância da doação de órgão na vida dessas pessoas”, frisou Jarine.

A secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, prestigiou o evento e falou da importância de compartilhar daquele momento com os pacientes e servidores. “Hoje é um dia muito especial, pra nós e pra vocês. É muito bom chegar ao fim do ano e ver que, de alguma forma, contribuímos para melhorar a qualidade de vida do próximo”, comentou a gestora, acrescentando que o momento é de comemorar e agradecer a Deus pelas oportunidades, assim como fazer novos pactos para o próximo ano.

A espera de uma doação

Marly não desiste e acredita que em breve será contemplada com um novo rim ( Foto: Luciano Pontes/Secom)
Marly não desiste e acredita que em breve será contemplada com um novo rim ( Foto: Luciano Pontes/Secom)

Esperança é o que move a paciente Marly Santos, 26. Ela conta que desde criança sofre com problemas renais e, por falta de conhecimento, sua mãe nunca procurou ajuda profissional. Com o tempo, o problema agravou e o médico indicou o transplante de rins e a hemodiálise. Marly faz hemodiálise há 9 anos (três vezes por semana) e aguarda na fila de transplante por um doador compatível. “Há 9 anos eu aguardo por um doador. Minha tia se ofereceu pra ser doadora, mas infelizmente não foi compatível comigo. Enquanto não aparece um doador compatível, sigo minha vida confiante em Deus”, disse a paciente.

Quanto à confraternização, Marly avaliou como positiva. “É um momento de diversão e lazer junto daqueles que cuidam da nossa saúde. Poder compartilhar um momento desses, fora daquelas máquinas, é muito gratificante.”

Amor sem limite

Auricélio Rego recebeu um novo rim há oito meses. A doadora foi a esposa, que não mediu esforços diante da oportunidade de ver Auricélio com a saúde recuperada e fazendo tudo de que gosta. “Passei 18 meses fazendo hemodiálise, um sofrimento para mim e para minha família, pois o tratamento era muito doloroso. Agradeço a Deus e à minha esposa por hoje poder comemorar este momento. As pessoas precisam ter a consciência de que a doação, seja de órgão ou de sangue, é um ato de amor ao próximo que ajuda a salvar muitas vidas”, alertou.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter