Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente terá participação do Ministério Público

Prioridade dos trabalhos agora é o combate às queimadas urbanas e incêndios florestais. Previsão de seca severa para o Acre pode agravar a saúde da população

O Ministério Público do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (Caop/Maphu), passou a integrar o Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente do Estado. O convite foi feito pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e presidente do comitê, Israel Milani, para que o órgão fiscalizador possa contribuir com o planejamento das missões contra crimes ambientais nas Unidades de Conservação estaduais e demais áreas impactadas no estado.

A procuradora de Justiça e coordenadora do Caop/Maphu, Rita de Cássia Lima, explicou que a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Acre dispõe sobre a atribuição dos Caops, que é exatamente interagir com órgãos públicos ou privados. “Estamos atuando energicamente nas ações de combate às queimadas ilegais e essa interação com o Estado é importante nesse processo”, disse.

Prioridade dos trabalhos agora é o combate às queimadas urbanas e incêndios florestais Foto: Assessoria CBMAC

As instituições de fiscalização e repressão contra crimes ambientais ocorridos no estado e no município de Rio Branco têm realizado reuniões periódicas com o Caop/Maphu, para acompanhamento e avaliação contínua das ações.

Para o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Érico Barboza, a integração da entidade ao Comitê é fundamental, tanto para ter um apoio prévio nas operações, como para dar continuidade aos processos do ponto de vista criminal.

O Ministério Público acreano, por meio do Caop/Maphu, adquiriu equipamentos para montar um sistema que monitora a qualidade do ar nos 22 municípios do estado.

Mais de dez instituições do governo e agora o MPAC participam do Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente.

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