Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais define força-tarefa para combater queimadas urbanas

A cada 15 dias, a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais se reúne para discutir questões relacionadas a gestão ambiental no Acre. Com o aumento das queimadas no mês de agosto, o grupo deliberou sobre a força-tarefa necessária para combater queimadas urbanas, com destaque para Rio Branco.

Queimadas urbanas tiveram aumento no mês de agosto, em Rio Branco Foto: Semeia

O grupo é formado por mais de 30 instituições governamentais e não-governamentais e conta com o apoio do Ministério Público do Estado (MPAC).

Foi feita uma apresentação sobre a situação de criticidade do período de seca, pela diretora executiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Vera Reis Brown e o diretor executivo do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Willian Flores.

“Estão acontecendo muitas ações importantes no governo, desde a criação do Comitê integrado de ações de Meio Ambiente, com acordo de cooperação técnica interinstitucional para facilitar a logística nas missões nas unidades de conservação, bem como o estabelecimento do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental”, destacou Vera Reis durante a reunião.

Desde o mês de maio deste ano estão acontecendo missões nas unidades de conservação estaduais (Florestas Estaduais do Antimary, Afluente, Gregório, Liberdade, Mogno e no Parque Estadual Chandless). Foi solicitado relatório quinzenal de todas as instituições que compõem a Cegdra.

Entre os encaminhamentos da reunião de 1º de setembro, também ficou estabelecido que o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), a partir do próximo dia 12, integrará as ações de fiscalização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Branco. O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar (PMAC), também se disponibilizou para contribuir com a Semeia em regime de plantão.

O Ministério Público está empenhado em apoiar a força-tarefa para dar uma resposta rápida e enérgica para essa situação. “Como o problema é complexo, só juntos podemos resolver”, comentou a promotora de Justiça, Rita de Cássia Nogueira Lima, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP/MAPHU).

 

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