Com a baixa do Rio Acre, governo desmobiliza os abrigos na capital

O governo do Acre, por meio da Casa Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), secretarias e órgãos estaduais, realiza nesta segunda-feira, 10, o trabalho de conclusão de desmobilização dos abrigos montados em algumas escolas da rede pública da capital, em decorrência da baixa do Rio Acre.

Previsão é que até terça-feira, 11, todos os abrigos sejam desmobilizados. Foto: Pedro Devani/Secom

Segundo a o coordenador da Casa Civil, Ítalo César Medeiros, responsável por coordenar a desmobilização dos abrigos, como o Rio Acre se encontra abaixo da cota de transbordamento, que é de 14m, já é possível que as famílias retornem em segurança para as suas residências.

“Estamos com várias equipes trabalhando na desmobilização, disponibilizando um sacolão, um kit de higiene e outro de limpeza para que as famílias possam retornar para os seus lares com um mínimo de estrutura”, ressaltou Ítalo.

Coordenador da Casa Civil, em visita ao abrigo na Escola Estadual Ramona Mula Pastor de Castro. Foto: Pedro Devani/Secom

O processo de mudança conta com o apoio do efetivo do CBMAC. A previsão é que até terça-feira, 11, todos os abrigos sejam desmobilizados, para que as escolas possam se organizar para o retorno das aulas, previsto para a próxima segunda-feira, 17.

O efetivo do Corpo de Bombeiros realiza a mudança das famílias. Foto: Pedro Devani/Secom

De acordo com o relatório do CBMAC e da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), durante o período mais crítico da alagação em Rio Branco, ao todo, foram montados 29 abrigos, que atenderam 2.224 pessoas.

Para Maria Soares, que esteve abrigada com o seu marido e três filhos na Escola Estadual Dr. Mário de Oliveira, a ajuda do governo foi essencial porque ela não tinha onde ficar. “Fomos bem assistidos e agora iremos retornar para casa. Esperamos receber o aluguel social para morar em um lugar mais seguro, longe das alagações”, declarou Maria.

Maria e sua família receberem os kits da coordenadora do abrigo instalado na Escola Estadual Mário de Oliveira, Alana Albuquerque, presidente do Procon. Foto: Pedro Devani/Secom

Os abrigos funcionaram cerca de duas semanas, oferecendo às pessoas acolhimento, serviços de saúde, alimentação, ajuda humanitária, além de recreação para as crianças, e contou com a coordenação e união de servidores de várias secretarias e órgãos estaduais.

 

 

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