Como previu o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), as chuvas para este trimestre – dezembro, janeiro e fevereiro – estão ocorrendo acima da média, o que tem ocasionado a elevação dos mananciais no estado. O governo, por meio da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), em parceria com as prefeituras, tem monitorado a situação.
Em decorrência dessas precipitações, o Rio Acre subiu quase um metro nas últimas 24 horas, registrando em Rio Branco a cota de 10,18 metros na manhã desta terça-feira, 9, segundo medição da Defesa Civil.
De acordo com os estudos da Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Ucegeo), existe uma Zona de Convergência de Umidade sobre a região, promovendo chuvas. A previsão é de que, até 22 deste mês, elas ocorram de forma irregular, mas significativas em alguns pontos do estado.
“Considerando que as bacias já se encontram encharcadas, o risco de elevação brusca dos rios não é descartado, motivo pelo qual estamos em situação de alerta em termos de monitoramento”, salientou a diretora técnica do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Vera Reis.
A prefeitura de Rio Branco lançou seu Plano de Contingência ainda em dezembro de 2017, como forma de prevenir os danos de uma possível alagação. Na capital, a cota de alerta é de 13,50 metros e de transbordamento, 14 metros.
Interior do estado
Já em Assis Brasil, o Rio Acre registrou a marca de 6,52 metros nesta manhã. Mas já apresenta sinais de vazante. No município a cota de alerta é de 11,30, enquanto a de transbordamento é de 12,50 metros.
Em Brasileia, o mesmo manancial apresenta a marca de 5,55 metros, enquanto em Xapuri registrou a cota de 8,86 metros e em Capixaba, 9,02 metros nesta terça-feira.