Com a articulação do gabinete da primeira-dama do Estado e coordenadora do Movimento Acre Solidário, Marlúcia Cândida, em parceria com o Sebrae, o chef de cozinha italiano Enzo De Prà, acompanhado pelo empresário Gianmaria Radice, está no Acre para cumprir agenda até o próximo sábado, 15. Na manhã desta terça-feira, 11, o primeiro local visitado foi o frigorífico de processamento do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A.
Durante sua permanência no Estado, Enzo deve visitar diversos empreendimentos. O complexo fez parte do roteiro por estar ligado à alimentação e se tratar de um dos projetos mais inovadores e modernos – com centro de alevinagem, fábrica de ração e frigorífico –, que além de ser suficiente para o abastecimento local, tem ampliado o mercado de exportação.
De acordo com o diretor-presidente da Peixes da Amazônia, Fábio Vaz, desde a Semana Santa deste ano, período em que o frigorífico começou a operar, já foram empregadas mais de 60 pessoas, em diversas funções exigidas pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF). Dentro dos padrões de legislação seguidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o complexo atualmente trabalha com 36 tipos de cortes de surubim, tambaqui e pirarucu.
“Os procedimentos têm a fiscalização federal, o que nos dá a garantia de que temos qualidade na nossa produção, que pode crescer ainda mais. Mesmo o mercado prioritário sendo o Acre, já estamos consolidando a exportação para Brasília e São Paulo”, destacou Vaz.
Enzo De Prà conheceu os procedimentos do frigorífico, que tem capacidade de processar até 20 mil toneladas de peixe por ano. “O que ficou claro foi uma qualidade de produção excelente, uma matéria-prima maravilhosa e uma tecnologia de altíssimo nível. Foi uma visita muito entusiasmadora”, declara o italiano.
Visita à Cooperacre
Já na parte da tarde, o chef visitou a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre). Conhecida como a maior indústria de beneficiamento de castanha, a Cooperacre, no ano 2014, vendeu um milhão e 200 mil quilos do produto.
Além disso, a cooperativa também trabalha com o processamento de polpas de frutas, que foram oferecidas para degustação dos visitantes. “Nunca tinha visto nada desse tipo, passaram muitas coisas pela minha cabeça enquanto eu degustava, tive muitas ideias de pratos que podem ser servidos utilizando as frutas”, pontuou.