Centro de Apoio ao Surdo celebra Dia Nacional da Libras

O Centro de Apoio ao Surdo (CAS) promoveu nesta segunda, 25, um momento cultural na Praça Plácido de Castro em alusão ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que foi comemorado neste domingo, 24.

Em 2022, a lei da Libras completa 20 anos. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A programação contou com panfletagem, apresentação do hino acreano em Libras, atividades físicas e participação especial do grupo de capoeira Acre Brasil. 

Coordenadora do CAS, Joana D’arc do Nascimento. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A data marca o dia em que a Libras foi reconhecida e regulamentada em lei e este ano o documento completa 20 anos. A coordenadora do CAS, Joana D’arc do Nascimento, conta que, ao longo deste tempo, o Estado do Acre tem trabalhado para que a pessoa com deficiência auditiva seja incluída. “E a escola é o lugar fundamental, pois é lá que ela vai adquirir a base do conhecimento para conquistar seu espaço na sociedade”, destaca.

Daniel Gomes, da comunidade surda. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Daniel Gomes, que é da Comunidade Surda, relata que antes da Lei nº 10.436 as barreiras para a comunicação eram muito maiores, as oportunidades eram poucas e não havia intérpretes. “Hoje nós podemos conquistar nosso lugar, ir à escola, ter profissões. As novas tecnologias também ajudam muito”, comemora.

Coordenadora da Central de Intérpretes, Maria do Carmo Barros. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A coordenadora da Central de Intérpretes, Maria do Carmo Barros, que também é surda, conta que em 2002, quando a lei entrou em vigor, houve um movimento da comunidade no sentido de se colocar na sociedade: “A lei foi uma conquista para a garantia da acessibilidade. Para o surdo a Libras é a língua materna e o português é nossa segunda língua”. 

Professor de Libras Jerry Carlos Salazar. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O professor de Libras Jerry Carlos Salazar trabalha no CAS desde a sua fundação, em 2005. Após 17 anos trabalhando com Libras, hoje ele se sente parte da comunidade surda da cidade. “Trabalhar com eles é um prazer”, relatou.

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