Governo e empresários discutem mecanismos para priorizar beneficiamento da castanha no estado

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), e Procuradoria-Geral do Estado (PGE), recebeu nesta segunda-feira, 25, os representantes do setor de Alimentos da Federação das Indústrias que apresentaram uma proposta para a criação de uma lei que priorize a castanha como matéria-prima para ser industrializada no estado.

A proposta da lei visa reduzir a saída da castanha-do-brasil in natura. As empresas pedem a criação de legislação que proteja a saída das castanhas sem passar por processo de industrialização, além de fiscalização nas fronteiras.

Empresários discutem necessidades e propostas que beneficiem o setor. Foto: Fhaidy Acosta

“Com a proposta, este setor servirá de um forte atrativo para novos investimentos em nosso estado, viabilizando que as indústrias existentes ampliem seus negócios, e também servirá de atrativo para novas indústrias, pois trata-se de um produto de alto valor agregado e que possui um amplo mercado. Assim, iremos dar encaminhamento nesta proposta, com seu desdobramento nas demais esferas de governo, para viabilizá-la,” ressalta o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita.

Outra reivindicação do setor é a criação de um sistema de rastreamento estadual da produção de forma mais precisa, com o apoio dos órgãos de controle estatístico como o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

“A intenção é que a castanha produzida no Acre seja beneficiadora ao estado, gerando mais emprego e renda para à população, e, assim, valorizar cada vez mais o que se produz no Acre”, explica o secretário da Produção e Agronegócio, Edvan Azevedo.

Participaram também os deputados estaduais Pedro Longo e José Bestene, bem como o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.

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