Balanço parcial: FTB movimenta público de 4,2 mil pessoas no Acre

O espetáculo "Remendo Remendó" foi um dos encenados pelo FTB (Foto: Talita Oliveira)
O espetáculo “Remendo Remendó” foi um dos encenados pelo FTB (Foto: Talita Oliveira)

Pela primeira vez no Norte, o Festival do Teatro Brasileiro (FTB) promove ações educativas, de qualificação profissional, musicalização, ciclo de dramaturgia e de apreciação de espetáculos baianos gratuitos e a preços populares. Em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, cidade que recebeu as primeiras atividades, a organização estima alcance de público de 4,2 mil pessoas até o último domingo, 27. E o quantitativo deve se aproximar de seis mil ao fim da programação, que será no dia 4 de maio.

A ideia surgiu por iniciativa da Alecrim Produções Artísticas com o título de “Mostra de Teatro da Bahia”, em 1999, cujos resultados viabilizaram a segunda edição. Após dois anos, o projeto conquistou um importante grau de amadurecimento e passou a se chamar “Festival do Teatro Brasileiro” para que pudesse realizar o intercâmbio entre outras regiões – Wagner Moura e João Miguel são alguns dos atores que já se apresentaram no início do FTB.

Hoje, o festival é realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), com o patrocínio da Petrobras, e possui o reconhecimento da Fundação Nacional de Artes (Funarte) como política de complementação de Estado, porque cumpre a missão de aproximar culturalmente os brasileiros, debater questões sociais e de classe, além de deixar um legado em várias frentes, incluindo a geração de renda em cada lugar visitado.

“O FTB faz parte de uma política de patrocínio de incentivo ao teatro, no qual a gente fomenta o intercâmbio cultural para promover a circulação pelo país, com a proposta de formar plateia. Foi um dos primeiros projetos que a gente apoiou porque vimos que é um sucesso, é meritório e o Brasil precisa ver teatro de qualidade, além de incentivar a produção local”, comenta Alena Aló, gerente de patrocínio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura.

Rio Branco recebeu as oficinas de direção teatral, iluminação, danças de rua, contemporânea e afro-brasileira e, ainda, de construção de instrumentos e transmissão de ritmos populares baianos. Até o fim da programação, o FTB deve movimentar uma equipe de aproximadamente de 70 pessoas, entre diretores, coreógrafos, figurinistas, cenógrafos, técnicos de iluminação e sonorização e produtores teatrais e do próprio projeto, inclusive da capital e de Cruzeiro do Sul.

A ação conta com o apoio cultural do governo do Acre – secretarias de Comunicação (Secom) e de Educação e Esporte (SEE) e das fundações Aldeia de Comunicação (Fundac) e Elias Mansour (FEM) –, com patrocínio do Ministério da Cultura (Minc), por meio da Lei Nacional de Incentivo à Cultura, e da Petrobrás. Apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e parceria do Instituto Federal do Acre (Ifac) e apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

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