Assejuv realiza movimento que dialoga sobre redução da maioridade penal

A praça foi ornamentada com frases sobre a redução (Foto: Edna Medeiros/Secom)
A praça foi ornamentada com frases sobre a redução (Foto: Edna Medeiros/Secom)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171 que tramita no Congresso é a pauta nacional. Se aprovada, a maioridade penal cai de 18 para 16 anos. Em razão disso, jovens foram mobilizados em todo o Brasil para ir às ruas, dando forma ao movimento “Amanhecer contra a redução da maioridade penal”, desde a madrugada desta quarta-feira, 29. No Acre, a Assessoria Especial da Juventude (Assejuv) reuniu centenas de pessoas nas praças, com o propósito de chamar a atenção da sociedade em geral para o tema.

Segundo o titular da Assejuv, Weverton Matias, o movimento, realizado em Rio Branco simultaneamente na Praça da Revolução, Praça da Semsur e Praça da Juventude, além de Cruzeiro do Sul, é apenas o início de uma intensa mobilização. Também está sendo articulado o Comitê de Defesa dos Direitos da Juventude.

“O movimento é aberto para todas as expressões e segmentos voltados à juventude. A intenção é que a sociedade de um modo geral seja provocada a protagonizar esse debate, passe a se informar mais sobre o assunto e tenha a consciência de que a redução da maioridade penal não é a solução para a violência no mundo”, frisou.

O evento teve início na madrugada e se estendeu até o meio dia de hoje. Além da presença marcante de adolescentes e jovens, foram feitas apresentações musicais e danças. Na oportunidade, as pessoas manifestaram suas opiniões sobre a redução.

Para Jaqueline Ximenes, 15 anos, um movimento dessa natureza é importante por promover o debate e a informação, principalmente para ajudar aqueles que ainda não sabem se posicionar sobre o assunto.

“É muito válida a discussão disso porque ainda é uma coisa que confunde um pouco as pessoas. Eu mesma estava dividida sobre esse assunto, e hoje percebo que a redução não é uma solução para os problemas do país, pois só vai gerar superlotação nos presídios”, conta.

 

 

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