Acreaves e Dom Porquito mudam a economia e geram 600 empregos no Alto Acre

São 400 empregos diretos na Dom Porquito e 200 na Acreaves (Foto: Gleilson Miranda/Seco)
São 400 empregos diretos na Dom Porquito e 200 na Acreaves (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Poucas pessoas sabem, mas algumas das maiores indústrias do Acre não se encontram na capital, e sim a 232 quilômetros dela, mais precisamente em Brasileia, na fronteira com a Bolívia. Pertencentes a um mesmo grupo, as indústrias Acreaves e Dom Porquito somam hoje 600 empregos diretos e se tornaram as maiores empregadoras do município, superando até mesmo a prefeitura.

Mesmo inaugurado no fim do ano passado, o frigorífico de suínos Dom Porquito alcançou a impressionante marca de 400 empregos diretos, enquanto a consolidada Acreaves possui 200 postos de trabalho.

Embora sejam empreendimentos privados, Dom Porquito e Acreaves atuam de maneira sistêmica com a comunidade e o governo do Estado. As indústrias estimulam a produção no campo, e é aí que o governo entra, gerando incentivos para os produtores e oferecendo programas específicos para a criação de animais, além da plantação de milho para rações, diversificando a economia na região do Alto Acre.

Paulo Santoyo, presidente do grupo, ainda ressalta: “E agora, o Acre, por meio do governo, conquistou o certificado internacional de área livre da peste suína clássica. Isso torna a empresa competitiva, expõe-a a poder vender para o mundo inteiro. Agora começamos uma nova fase, com a possibilidade de mais empregos e mais produção”.

Empreendimentos pioneiros

São abatidos mais de 15 mil frangos diariamente na Acreaves (Foto: Arquivo Secom)
São abatidos mais de 15 mil frangos diariamente na Acreaves (Foto: Arquivo Secom)

A Acreaves já está há seis anos atuando no mercado de frangos no estado. Mais de 15 mil frangos são abatidos por dia. Com parceria público-privada-comunitária, os avicultores entram com a propriedade rural e a construção do aviário, o governo incentiva a cadeia produtiva, por meio da construção dos pequenos aviários, e a empresa fornece os pintinhos, a ração, a assistência técnica, as vacinas, os medicamentos, quando necessários e o transporte dos frangos a serem abatidos.

O frigorífico é abastecido por 92 agricultores familiares locais e gera um faturamento de R$ 1,8 mil a R$ 8,5 mil mensais para essas famílias, de acordo com o tamanho de cada granjeiro.

Já a Dom Porquito é considerada pela Associação Brasileira de Suínos o mais moderno em tecnologia do Brasil. Está apenas em seu primeiro ano de funcionamento, abatendo em média 200 animais por dia, mas poderá gerar mil empregos diretos em seu auge.

O investimentos no complexo foi de R$ 70 milhões, e hoje a Dom Porquito trabalha com a venda de carcaças inteiras de porcos e uma gama gigantesca de cortes, que saem da indústria sob a marca Mister Pig, além de embutidos sob o nome Sabbor. Ela já atende Acre, Rondônia e Amazonas, com foco em Manaus e Roraima, preparando-se para a primeira exportação, daqui a 40 dias, para a Bolívia.

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