Acre sedia encontro sobre Plano de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa

O Acre sedia a partir desta quarta, 27, a 3ª Reunião do Bloco I do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que trata da retirada da vacinação contra a febre aftosa nos estados do Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso. A atividade é uma parceria entre MAPA e governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf/AC).

O encontro reunirá representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária e dos órgãos de Defesa Animal dos quatro estados participantes, bem como médicos veterinários, criadores de bovinos e bubalinos, empresários de frigoríficos e também das entidades que representam a cadeia pecuarista do Acre.

“Agora precisamos de união, confiança, entusiasmo e parceria entre instituições, governo do Estado e os produtores, porque esse será um grande passo para a economia do Acre. Se tivermos essa união, daremos um passo para o futuro. Isso [retirada da vacina] significa que o produtor terá um carne de maior valor para o mercado, inclusive para o mercado internacional. O valor do animal passa a ser maior”, destaca o governador Tião Viana.

O governador observa ainda que os avanços na qualidade e sanidade dos bovinos criados no Estado é fruto do trabalho do governo e produtores que, unidos, superam os desafios da aftosa, fazendo com que há 13 anos o Acre seja reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa com vacinação.

Sobre a reunião do PNEFA

A reunião, realizada no Resort Hotel, em Rio Branco, visa esclarecer dúvidas de pecuaristas e demais participantes do evento e definir as metas que cada integrante da cadeia pecuarista terá ao longo do processo de retirada da vacina, que deverá ser concluído em 2023.

O Acre ainda cumprirá mais duas etapas de vacinação – uma em novembro deste ano e a última em maio de 2019. A partir de junho do ano que vem, entra em vigência a desobrigação da vacinação, que trará benefícios para a economia do Estado, para os criadores de bovinos e bubalinos e para os consumidores.

O Bloco I é composto prioritariamente pelos Estados do Acre e de Rondônia, mas foram incluídos nele municípios do Amazonas e Matos Grosso situados nas divisas territoriais acreana e rondoniense.

O encontro conta com apoio do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre (Fundepec).

 

 

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