Acre recebe em Brasília prêmio de qualidade da mamografia

A técnica Argentina da Rocha com o prêmio Qaulidade da Informação 2012 (Foto: Arquivo Pessoal)

Técnica Argentina da Rocha com o prêmio Qualidade da Informação 2012 (Foto: Arquivo Pessoal)

A coordenação do Programa de Prevenção e Controle do Câncer, área técnica vinculada ao Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde, recebeu o prêmio pela qualidade das informações reunidas pelo Estado no Sistema de Informação do Câncer de Mama (Sismama).

A premiação ocorreu durante o VIII Encontro Nacional para Coordenadores dos Programas de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama, realizados de 16 a 18 de maio, no Rio de Janeiro. Receberam o prêmio apenas Acre, São Paulo e Tocantins.

O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) e o Sismama são sistemas informatizados gerenciados pelo DataSUS, do Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para auxiliar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. Esses sistemas realizam a coleta e processamento de informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames de mamografia, citologias e histopatologia, fornecendo dados para o monitoramento da qualidade dos exames e orientando os gerentes estaduais do programa sobre a qualidade dos exames.

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“Sabemos que, em relação aos cânceres de colo de útero e mama, além de termos a base de dados completa, também possuímos qualidade na informação. É um reconhecimento ao nosso trabalho”, diz a técnica Argentina Vieira da Rocha, que coordena o trabalho no Estado.

A Divisão de Atenção Primária também esteve presente ao encontro, para fortalecer a integração das ações no Estado, uma vez que a porta de entrada da mulher no programa deve ser através da Atenção Primária

Para a gerente da Atenção Primária da Sesacre, a técnica Elizete Nascimento “esse prêmio mostra o bom trabalho realizado pela Sesacre e todo o esforço da Coordenação Estadual para alimentação do banco de dados”.

 Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama

Um ponto essencial do Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama é o desenvolvimento de ações estratégicas para sistematizar a obtenção de dados que permitirão avaliar e monitorar a evolução e o desfecho destas ações.

Com os dados fornecidos pelo Sismama é possível avaliar através de indicadores se a população alvo está sendo atingida, qual a prevalência das lesões da mama entre as mulheres que realizam a mamografia, qual a qualidade da mamografia e o percentual de mulheres que estão sendo tratadas/acompanhadas.

O Sismama é uma importante ferramenta para o gestor na avaliação e planejamento das ações a serem realizadas, que são a de identificar serviços que necessitam de capacitação, áreas com problemas de acompanhamento e encaminhamento das mulheres.

O que é a mamografia

A mamografia é um exame radiológico realizado em um aparelho de alta resolução que permite visualizar imagens tumorais e calcificações. Esta sensibilidade, no entanto está diretamente relacionada à idade da mulher, sendo muito menor nas mulheres jovens, que apresentam uma alta densidade de tecido mamário. Devido a isto e ao fato de a radiação ionizante (utilizada na mamografia) ser considerado um fator de alto risco para o câncer de mama, a mamografia não deve ser feita em mulheres muito jovens e nem praticada de forma indiscriminada.

O exame é indicado para complementação do diagnóstico detectado através do exame clínico ou do auto-exame das mamas e para o acompanhamento de mulheres consideradas com situação de alto risco. Estão enquadradas nestas categorias mulheres que já tiveram lesões pré-malignas ou malignas e com história familiar de câncer de mama em parentes diretos.

Quando realizar a mamografia

Mulheres com 40 anos ou mais que tenham história familiar de câncer de mama ocorrido na pré-menopausa ou antecedente pessoal de biópsia de mama, cujo resultado foi hiperplasia atípica ou carcinoma lobular “in situ”, deverão realizar mamografia anualmente.

Mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos que não apresentam nenhum sintoma deverão fazer o exame a cada dois anos. Quando o exame clínico da mama revelar alterações suspeitas e câncer, deverão submeter-se à mamografia segundo a orientação do médico.

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