Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam aumento significativo das vendas externas de produtos acreanos.
Em 2014, as exportações do Acre foram de sete milhões de dólares. A pauta exportadora do Estado é formada, principalmente, por castanha, madeira e borracha.
O Acre foi o único Estado da Região Norte que apresentou crescimento no número de negócios fechados no exterior. Os principais destinos de exportações foram os Estados Unidos, com faturamento de 1,233 milhão, Bolívia com 3,297 milhões, e Peru (1,346 milhão), sendo todos os valores em dólares.
“O destaque do Acre como único Estado que cresceu as suas exportações se dá a essa política e vontade de querer agir e trabalhar, esquecendo um pouco a crise, mostrando que, com criatividade, muito trabalho e dedicação, estamos superando essa dificuldade, ao mesmo tempo que surpreendemos o resto do Brasil”, destacou o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Fernando Lima.
Em agosto, outra fábrica de castanha será inaugurada no Acre, tornando-se a maior do país no ramo. “Vamos ter aí, pelo menos, 200 empregos diretos. A produção será ampliada e, sem dúvidas, as exportações desse produto também”, frisou Lima.
Plano Nacional
Nesta semana, o governo federal apresentou o Plano Nacional de Exportações com o intuito de impulsionar as vendas externas de produtos brasileiros.
Com vigência até 2018, o projeto foi construído em parceria com o setor privado e busca aumentar as exportações brasileiras a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior, inclusive com uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas.
O ministro Armando Monteiro acredita que o plano terá impacto positivo nas vendas externas do Acre, uma vez que alguns dos principais destinos do Estado estão entre os mercados prioritários escolhidos.
“Teremos uma agenda proativa e pragmática com países como Bolívia, Peru e Estados Unidos, parceiros comerciais importantes do Acre. Vamos trabalhar para diversificar essa pauta e para que mais empresas do Estado aproveitem as oportunidades oferecidas pelo comércio exterior, gerando emprego e renda para regiões que hoje não se beneficiam do setor exportador”, afirmou.
