O Acre reduziu em 66% o número de focos de queimadas na primeira quinzena de setembro de 2023, se comparado com o mesmo período no ano passado. Os dados foram mapeados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e baseados no levantamento do Programa Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estudo mostra que, de 1º de janeiro a 15 de setembro de 2022, o número de focos de queimadas havia sido de 4.270, já em 2023, no mesmo período analisado, foram 1.470 focos. O governo do Estado tem atuado, junto aos órgãos de comando e controle, para combater os ilícitos ambientais.
Os resultados vêm sendo alcançados desde o inicio do ano. Apenas no mês de agosto, o estado já havia reduzido em mais de 47% o número de focos de queimadas.
A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, explica que os resultados são positivos, já que o mês de setembro é o considerado mais crítico em relação aos focos de queimadas devido à estiagem.
“Essa união dos órgãos é fundamental para que os resultados cheguem. Quero aqui enaltecer a atuação do Corpo de Bombeiros e demais atores que estão unidos nesse enfrentamento. Mas, não estamos em um momento de comemoração. Esse é um período crítico onde estamos atuando no combate, conscientização e enfrentamento”, disse.
O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, explica que o momento é de atenção e reforça a importância de a população não atear fogo devido ao período crítico, que vai da segunda quinzena de agosto o fim de setembro.
“Temos ainda um período crítico e estamos atuando de forma intensa, na capital e no interior. Estamos com o suporte da Força Nacional e deslocamos profissionais para todos os locais que possuem sede do Corpo de Bombeiros para reforçar o combate”, destacou o comandante.
Em continuidade às ações, uma comitiva de órgãos ligados à agenda ambiental esteve no município de Marechal Thaumaturgo, na quinta-feira, 14, e sexta, 15, para reforçar as ações realizadas pelos brigadistas que atuam, incansavelmente, para apagar as chamas e dialogar com gestores e lideranças indígenas.