Governo do Estado avança na entrega de benefícios ao Povo Indígena Puyanawa

O governo do Estado, no intuito de cuidar das pessoas, tem levado dignidade, cidadania e inúmeros benefícios à população. Nesta segunda-feira, 19, em Mâncio Lima, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) protocolou no cartório o pedido de reconhecimento étnico das últimas 80 pessoas que faltavam do Povo Indígena Puyanawa.

Últimos 80 indígenas logo terão todos os documentos com seu nome étnico inserido. Foto: Diego Silva/ Secom

Fruto de uma união de esforços e representando uma conquista histórica, mais de 400 indígenas Puyanawas já estão com a documentação com o seu nome étnico inserido. A iniciativa possibilita que cada indígena preserve a identidade cultural e acesse diversos serviços e benefícios disponíveis aos povos originários.

Mais de 400 indígenas Puyanawas já estão com o nome étnico em seus documentos. Foto: Diego Silva/ Secom

O cacique Joel Puyanawa destacou a ação como uma das mais importantes conquistas do Povo Puyanawa. “Essa adição do nome étnico aos nossos documentos é uma conquista muito importante que conseguimos ao longo da nossa existência. Agradecemos ao governo do Estado e aos parceiros que estão trazendo de volta uma honra que tínhamos perdido”, pontuou.

“Conquista histórica”, define o cacique Joel Puyanawa. Foto: Diego Silva/ Secom

De acordo com Andréia Guedes, assessora executiva de Assuntos Indígenas e Comunidades Tradicionais, a ação é a realização de um compromisso firmado. “É um momento de muita alegria, pois nós estamos encerrando com êxito um projeto que começou no final do ano de 2022. Com o reconhecimento étnico, estamos fazendo uma reparação histórica ao Povo Puyanawa”, disse.

“Sentimento de alegria e dever cumprido”, ressaltou Andréia Guedes. Foto: Diego Silva/ Secom

Com sua documentação em mãos, Evanisia Puyanawa comemorou os resultados que trouxeram benefícios. “Como indígena Puyanawa, defino essa ação como muito importante e como reconhecimento ao nosso povo. Isso significa cidadania, reafirmação de direitos, valorização de um povo que tem toda uma história”, contou.

Evanisia Puyanawa é uma das 410 pessoas que já estão com a sua documentação com o nome étnico inserido. Foto: Diego Silva/ Secom

Essa ação contou com a parceria do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Além de Andréia Guedes, também estiveram presentes no ato, ao lado do cacique Joel Puyanawa, a diretora de Direitos Humanos, Joelma Pontes, e o diretor de Assistência Social, Hilquias Almeida.

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