Em viagem à Bolívia e à Colômbia, presidente debate BR-364 com governador Binho Marques
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Acre nesta sexta-feira, 21, durante escala de 15 minutos no Aeroporto Internacional de Rio Branco. Lula desembarcou às 12h15 do AirBUs A319, o avião presidencial, na viagem a Riberalta, na Bolívia. Após cumprimentar as autoridades estaduais que o recepcionaram, Lula recebeu do governador Binho Marques um relatório do atual estágio da BR-364, obra que recebeu mais de R$ 500 milhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em seguida, embarcou no avião C-105 da Força Aérea Brasileira com destino a Riberalta, onde cumpre agenda oficial com o governo boliviano.
O documento entregue por Binho será avaliado pelo presidente durante a viagem de cerca de 45 minutos a Riberalta. No retorno a Rio Branco, Lula se reunirá com o governador para conhecer detalhes das obras na BR-364, acertando, em seguida, a agenda de convênios para conclusão da estrada que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul. De Rio Branco, Lula retorna ao AirBus A319 e parte para Bogotá, na Colômbia, onde cumpre agenda oficial com o governo daquele país. A escala em Rio Branco se deve a questões técnicas relacionadas às dimensões da pista do aeroporto de Riberalta, que não oferece condições ideais de pouso para o A319.
Lula foi recebido pela presidente do Tribunal de Justiça, Isaura Maia, pelo presidente da Assembléia Legislativa, Edvaldo Magalhães, e pelo prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim.
Na Bolívia, Lula e Evo Morales irão assinar convênio de empréstimo de US$ 230 milhões para a construção e asfaltamento de uma estrada que ligará os Estados (departamentos) bolivianos de Beni e Pando com o de La Paz. A cerimônia deverá contar com a presença de Hugo Chávez, presidente da Venezuela.
O Brasil, segundo a agência Radiobras, ficará responsável por erguer a ponte entre Guajará-Mirim e Guayaramerín, que será ligada à rodovia. A obra irá viabilizar o acesso direto entre Porto Velho, capital de Rondônia, e La Paz, na Bolívia. O governo constituirá também parte do corredor bioceânico, que integrará a malha rodoviária brasileira aos portos chilenos e peruanos no Pacífico.