Feira do Sebo mostra livos, HQs e muita cultura no calçadão do Mercado Velho
Você que é colecionador, faz parte de algum grupo ou tem algum interesse nesta arte é o nosso convidado especial. Venha e participe, pois o espaço estará aberto para leitura livre, exposição, venda ou troca de gibis. Nas próximas edições da Feira, outras temáticas serão discutidas, como poesia, romance, leitura para vestibular, entre outros.
A Feira do Sebo faz parte do Programa Municipal Incentivo à Leitura e recebe doações de livros, revistas, cd´s e vinis. Eles podem ser entregues na Feira do Sebo, no Parque Capitão Ciríaco e nos Centros Culturais Lydia Hammes, no bairro Aeroporto Velho, e Thaumaturgo Filho, no Conjunto Manuel Julião. Além de serem disponibilizados na feira, os produtos são utilizados durante as atividades realizadas pelo Programa de Leitura. Mais informações pelos telefones: 32242503 ou 32240269. Participe!
Quadrinhos no mundo
HQ’s, mangás, tiras, cartuns, entre outros são diferentes gêneros de quadrinhos. Por uns é considerada a “nona arte”, por outros um gênero da literatura, esses tipos de histórias reúnem uma legião de leitores no mundo inteiro. As primeiras publicações de quadrinhos surgiram no começo do século XX, na busca de novos meios de comunicação e expressão gráfica e visual. Com o avanço da imprensa, da tecnologia e dos novos meios de impressão possibilitaram o desenvolvimento desse meio de comunicação de massa.
Entre os precursores estão o suíço Rudolph Töpffer, o alemão Wilhelm Bush, o francês Georges Colomb, e o brasileiro Angelo Agostini. Em 1896, criada por Richard Fenton Outcalt, surge a primeira história em quadrinhos chamada The Yellow Kid. Outcalt introduziu um novo componente em suas histórias: o balão. Este é o local onde se põe as falas das personagens.
Nas primeiras décadas os quadrinhos eram, na maioria, humorísticos, e essa é a explicação para o nome que elas carregam ainda hoje em inglês, comics (cômicos). Entre estas histórias, podemos destacar Little Nemo, de Winsor McCay; Mutt & Jeff, de Bud Fisher; Popeye, de E.C. Segar; e Krazy Kat, de Georges Herriman.
MANGÁ – No Japão, os quadrinhos apresentam várias diferenças em relação ao formato americano, são chamados de mangás. A própria palavra mangá não é nova: união de dois ideogramas japoneses "Man" (irrisório) e "Ga" (imagem), o termo foi cunhado pelo desenhista Katsuhika Hokusai em 1914 para definir cartuns, caricaturas e impressos de histórias em quadrinhos.
Mas foi apenas nos anos 50 que o termo mangá e as histórias japonesas passaram a significar um estilo único entre os quadrinhos. Considerado o gênio do mangá, Osamu Tezuka – criador de Menino Atômico e Kimba, O Leão Branco – revolucionou as HQs japonesas ao criar uma nova forma de narrativa, que usava ângulos inovadores, ritmo cinematográfico e uma nova característica para transmitir as emoções de seus personagens em toda sua complexidade: os grandes olhos arregalados.
